A Quiron utiliza monitoramento remoto via satélite, utilizando-se de recursos de big data e ferramentas analíticas para florestas e lavouras. A solução permite um serviço que possibilite a utilização precisa de defensivos e insumos agrícolas e florestais, oferecendo ferramentas que prevejam situações e identifiquem problemas.
A solução foi aprovada pelo Sinapse da Inovação em 2018 e agora é uma das startups incubadas no Orion Parque e teve a primeira parcela dos recursos liberada. “A ideia surgiu após o Gênesis receber alguns projetos, sendo um deles do professor Marcos Benedito Schimalski, eu achei interessante e daí surgiu uma grande parceria e começamos a conhecer a linha de pesquisa que o professor já tinha na área, até desenvolver o projeto e sermos aprovados”, explicou Gil Augusto Pletsch, sócio proprietário da Quiron.
Com esse protótipo ativo nas lavouras será possível identificar a ocorrência de pragas e assim gerar a aplicação de insumos e defensivos de forma gradual, inibindo os impactos ambientais e com baixo custo.
O Sistema de Monitoramento Remoto da Quiron é realizado através da captação de imagens via satélite. Com isso, dispensa a necessidade de estar no local, e sim, trabalhar de maneira remota. “O sistema está sendo testado em alguns parceiros que disponibilizaram as áreas para fazer acompanhamento das lavouras durante a safra de verão de soja, milho, pinus e eucalipto”, disse Pletsch.
A Quiron, agora, tramita para validação de mercado e tenta transformar o que foi utilizado em pesquisa para aplicação efetiva.
Outra novidade de empresa é que entre os meses de setembro e outubro participaram do programa de inovação da Vallourec -Open Brasil, onde permaneceram durante 10 dias num processo de imersão para acompanhar os trabalhos e modelar a solução de acordo com a necessidade de mercado.
Em novembro participaram do 2º Fórum da Industria Espacial Brasileira onde cinco startups foram selecionas para apresentar seus pitchs. A Quiron se destacou dentre os 300 inscritos. O evento aconteceu em São José dos Campos, onde foi implantado um dos primeiros Parques Tecnológicos do Brasil.
“Estas oportunidades estão surgindo porque estamos no Orion Parque. Sem ele, a Quiron não existiria. A troca de experiencias, mentorias e planejamentos nos fortalece e nos dá credibilidade. Para 2019 desejamos alcançar as validações até maio, depois fazer a conversão para clientes e no segundo semestre firmar efetivamente” finaliza Pletsch.