[vc_row][vc_column][vc_column_text]O tripé institucional das universidades brasileiras – ensino, pesquisa e extensão – ultimamente tem sido influenciado pela inovação e empreendedorismo. Metodologias ativas de ensino e aprendizagem, transferência de tecnologia e spinoffs acadêmicas cada vez mais frequentes e têm gerado valor tanto para a formação dos talentos quanto para o desenvolvimento socio-econômico como benefícios de universidades empreendedoras.
Entendendo o que é empreendedorismo
Para entender as universidades empreendedoras, é importante apresentar aqui uma definição de empreendedorismo, pois esse conceito vem evoluindo à medida que a dinâmica da sociedade se torna mais complexa. De maneira contemporânea o empreendedorismo pode ser entendido como:
“a capacidade que uma pessoa tem para identificar problemas e oportunidades, assumindo um comportamento proativo diante de questões que precisam serem resolvidas, desenvolvendo soluções e investindo recursos na criação de algo positivo para a sociedade, tanto através de um negócio, um projeto ou qualquer movimento que gere mudanças reais e impacto no cotidiano das pessoas” .
Desse modo, o empreendedorismo está relacionado à criatividade de encontrar uma solução ao se identificar um problema. Nesse sentido, novos negócios são construídos a partir da capacidade intelectual de materializar o conhecimento.
Tal habilidade tem sido valorizada no mercado de trabalho e reconhecida como elemento fundamental para o desenvolvimento dos territórios.
Outro termo que aparece é o intraempreendedor, que é aquele que assume a responsabilidade pela criação de inovações de qualquer espécie dentro de uma organização. São aqueles que transformam uma ideia em uma realidade sem sair da organização que se encontram para montar um negócio. Dessa maneira, os intraempreendedores podem garantir inovação contínua em organizações.
O que é uma Universidade Empreendedora?
Uma universidade empreendedora pode ser caracterizada como uma instituição que adota tanto uma estratégia de formulação de objetivos acadêmicos quanto a de tradução do conhecimento produzido em utilidade econômica e social.
Segundo esse autor, algumas desenvolvem o treinamento empreendedor como uma extensão de sua missão de ensino, enquanto outras desenvolvem a transferência de tecnologia como uma extensão da pesquisa.
Outras ainda desenvolvem mecanismos de apoio à inovação, facilitando a formação e o crescimento de empresas. Algumas instituições optam por desenvolver todos esses três aspectos ao mesmo tempo, ou progressivamente, ou apenas alguns deles.
Para autores como Etzkowitz e Zhou, é essencial que haja maior consciência entre professores, funcionários e alunos do potencial do conhecimento.
Práticas empreendedoras nas universidades
O primeiro caso pode ser exemplificado pelas metodologias ativas de ensino e aprendizagem, ou seja, a partir de atividades de experimentação, dinâmicas interativas e até a gamificação que envolvam a resolução de problemas reais, o estudante desenvolve um pensamento crítico diante da elaboração de soluções e associações de conhecimento interdisciplinares. Para saber sobre esse tema, acesse a 9ª edição da VIA Revista sobre Inovação na Educação.
O segundo caso pode ser visualizado na transferência de tecnologia. As tecnologias desenvolvidas nas Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) possuem um valor de mercado muito alto segundo autores como Trzeciak et al (2012). Portanto, conectar o agente que demanda constantemente novas soluções com o agente que possui a oferta necessária para gerar tais oportunidades, ocasiona a transferência de tecnologia.
Ações empreendedoras a partir da Propriedade Intelectual, como distribuição de royalties, vitrine tecnológica e parcerias universidade-empresa são exemplos que tem o apoio dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) que acarretam ganhos financeiros para Universidade e o inventor.
E para desenvolver a ideia de um produto em um negócio, as Universidades podem apoiar os acadêmicos por meio de atividades das pré-incubadoras e incubadoras que tem a finalidade de fornecer capacitações técnicas e gerenciais ou até instalações físicas para gerar valor para as empresas nascentes.
Além disso, as Universidades podem contar com intraempreendedores que inovam nos processos internos, nas tecnologias e nos serviços e assim facilitam o serviço administrativo. Outro ponto que pode se destacar é o arcabouço jurídico que as Universidades podem criar a fim de orientar essas práticas empreendedoras, como uma Política de Inovação e Empreendedorismo. Quer saber quais as universidades mais empreendedoras do Brasil? Confira o ranking aqui!
Aproximação com o ecossistema de inovação
Múltiplos relacionamentos helicoidais: universidade-governo, universidade-indústria e indústria-governo se cruzaram, criando o ecossistema de inovação.
As universidades tem a missão de retornar à sociedade o investimento recebido. Para tanto, o ensino, a pesquisa e a extensão estão sendo influenciados pela inovação e empreendedorismo na medida em que as soluções estão sendo pensadas a partir da dor dos demais atores do ecossistema. As universidades se tornam empreendedoras quando conseguem traduzir os conhecimentos gerados para o cotidiano das empresas, governo e sociedade civil.
As Universidades são, então, importantes para a criação de uma cultura de inovação e empreendedorismo, por meio da formação de talentos e da criação e apoio aos ambientes de inovação, por exemplo. São responsáveis por formar pessoas, promover o espírito empresarial e fomentar a criação de empresas futuras. Fornecem o principal ativo para a inovação: pessoas com conhecimento, os chamados talentos. Possibilitam o desenvolvimento de novas pesquisas, construção de novos conhecimentos e, criação de novas tecnologias. Essas interações mantém o ecossistema ativo e promovem o desenvolvimento sócio-econômico pelo valor criado através do compartilhamento de conhecimento.
Reuni Challenge SC
Oportunizar que o acadêmico tenha a possibilidade de empreender, ainda dentro da faculdade, é uma necessidade que nem sempre todas as Instituições de Ensino Superior (IES) conseguem suprir! Pensando nisso, o Orion Parque Tecnológico, e outros parceiros pelo estado, estão trazendo o maior evento de Empreendedorismo Universitário do estado.
Queremos descobrir qual a universidade mais empreendedora do estado de Santa Catarina! Na competição, em formato on-line, nos dias 10, 11 e 12 de setembro, cada câmpus deverá formar uma equipe de 5 a 8 universitários e de 1 a 2 professores. Serão até três equipes formadas por câmpus de uma mesma IES.
Para tirar todas as suas dúvidas sobre a competição que, premiará a equipe vencedora com R$ 10 mil reais, vamos bater um papo super bacana em mais uma super live, nesta sexta-feira (13/08), ao vivo nos canais do Orion Parque Tecnológico, Reuni e Rede Catarinense de Centros de Inovação no You Tube ! ?
O Reuni Challenge tem a realização do Orion Parque Tecnológico, Prefeitura de Lages, Governo do Estado de Santa Catarina, Fapesc, Rede Catarinense dos Centros de Inovação e NSC. O Sistema ACAFE apoia o evento. Todos os detalhes estão na página do Reuni Challenge.
Com informações VIA-UFSC
https://www.youtube.com/watch?v=thsGMoo_xz0[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]