A tradicional roda de conversa regada a chimarrão, o CHIMAtalks trás para o mês de novembro a temática “Como transformar arte em negócio” como parte da programação do 2º Festival de Cinema de Lages, que acontece de 17 a 26 de novembro em diversos pontos de exibição na cidade.
Marcado pela presença de produtores de audiovisual independentes, artistas, artesãos, diretores culturais e entusiastas, o CHIMAtalks promoveu um bate papo voltado para os desafios da produção independente e o potencial das artes para se tornarem negócio, trazendo para a discussão a visão dos artistas e as possibilidades para fazer da arte um empreendimento.
Lages é um polo de produções audiovisuais e uma nascente de artistas independentes. A tratativa de assuntos relacionados ao cinema lageano e outras formas de arte é de suma importância para o cenário artístico que carece por apoio e prestígio para o seu desenvolvimento. Para Henrique Belling, bailarino e atual Diretor de Turismo de Lages, o debate sobre a realidade da cena cultural em Lages foi muito importante visando novas perspectivas para o desenvolvimento artístico no município.
“Importante debater junto com a Juventude novos olhares sobre a realidade seja as novas tecnologias com streaming, games, Internet e novas conexões” finaliza Henrique.
Com filmes que contam a história de nossa cidade e marcam a cultura lageana e produções independentes realizadas com poucos recursos, o 2º Festival de Cinema de Lages teve como ponto de exibição o Orion Parque nos dias 21, 22 e 23 de novembro.
No dia 22 de novembro houve a exibição do documentário “Ecossistemas de inovação” e um painel sobre inovação e cinema. O documentário trouxe para discussão os diferentes modelos de ecossistema que se desenvolvem conforme a cultura da região, trabalhando as necessidades da população como laboratório de soluções inovadoras e potenciais negócios.
Conectando o 2º Festival de Cinema de Lages a tradicional roda de chimarrão, o intuito da conversa se baseou na importância de fomentar apoio ao cenário artístico regional, tendo em vista que a arte carrega a habilidade de contar as histórias das terras lageanas e das figuras que compõe a história da serra catarinense de diversas formas.
Texto e Fotos: Assessoria de Comunicação Orion Parque