Próxima, produtiva e promissora. Assim é a relação entre o Orion Parque Tecnológico e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), duas instituições geradoras de ciência, conhecimento e riquezas para Lages. E já não bastasse esta afinidade, ambas querem estreitar ainda mais os laços para continuar contribuindo com o desenvolvimento da região. Nesta semana, o reitor do IFSC, Zízimo Moreira Filho, teve a oportunidade de conhecer o Centro de Inovação do Orion. Acompanhado dos gestores do campus de Lages, o professor foi recepcionado pelo presidente do Instituto Orion, Thiago Mazuhy Andrade. E logo na primeira visita, teve boas impressões.

Embora seja uma das cidades mais antigas de Santa Catarina, com 258 anos de história, Lages é também uma das mais modernas. Não por acaso, é reconhecida como importante polo científico, tem universidades de excelência, um respeitado portfólio de pesquisa agropecuária e empresas de tecnologia que ultrapassam fronteiras. Não bastasse isso, tem o primeiro Centro de Inovação do Estado, precursor de uma rede que hoje já conta com mais de 20. Mas Lages quer ainda mais. Por isso, mobiliza lideranças e ativa o seu capital intelectual para seguir experiências exitosas. E um destes exemplos está bem perto. Florianópolis é quase um século mais antiga que Lages e, nos últimos anos, tornou-se um dos principais centros tecnológicos do Brasil.

Um investimento que deu muito certo logo no início, já se pagou há muito tempo e garante retorno financeiro cada vez maior e mais rápido. O que pode parecer utopia para muitos, em Lages é uma realidade. Precursor da Rede Catarinense de Centros de Inovação, o Orion Parque Tecnológico aproxima-se da primeira década de história colecionando conquistas não só para a instituição, mas principalmente para a cidade que o abriga. É o que mostra uma apresentação feita neste mês pela diretoria da entidade na Associação Empresarial de Lages (Acil), instituição que tem um vínculo histórico com o Orion, desde quando tudo ainda era apenas um sonho.