Turma da Árvore fatura mais de R$ 1 milhão e se torna o primeiro Boitatá do Orion Parque
Objetivo do reconhecimento é potencializar os resultados alcançados, fazendo com que outras empresas atinjam patamares simbólicos semelhantes A empresa Turma da Árvore, residente do Orion Parque Tecnológico desde outubro de 2018, atingiu, em menos de um ano, um resultado que nos encheu de orgulho. Em pouco mais de nove meses em 2019, foi faturado pela empresa mais de R$ 1 milhão de reais. Objetivo do reconhecimento é potencializar os resultados alcançados, fazendo com que outras empresas atinjam patamares simbólicos semelhantes. Em pouco mais de nove meses em 2019, foi faturado pela empresa mais de R$ 1 milhão de reais. A ideia do boitatá é fazermos uma referência regional com os unicórnios, empresas de tecnologia avaliadas em mais de um bilhão de dólares antes de abrir seu capital em bolsas de valores. A principal característica de uma startup unicórnio é a inovação no mercado em que pertence, e oito empresas brasileiras já estão neste seleto grupo. Não temos uma empresa unicórnio ainda no Orion Parque, mas já temos o nosso primeiro boitatá. Esse resultado histórico, o primeiro de uma empresa residente do Parque Tecnológico, demonstra o crescimento do ecossistema e o impulso que as iniciativas do Orion Parque promovem sobre as empresas que fazem parte dele. A divulgação do resultado foi numa cerimônia no Orion Parque, nesta sexta-feira (20/09). Na oportunidade, estiveram presentes representantes da imprensa, do poder público municipal e equipe Turma da Árvore, além de empreendedores residentes do Orion Parque. De acordo com o Hemerson Schenato, Head de Empresas e Startups do Orion Parque, o resultado é emblemático para quem ainda tem dúvidas sobre empreender numa cidade do interior, como Lages. “Isso demonstra a maturidade e a força dos negócios regionais, de Lages, e principalmente das startups que estão aqui dentro do Parque. Elas têm potencial de impacto, tanto a nível Brasil como no mundo. Isso inspira novos empreendedores e mostra que é possível acontecer aqui em Lages, e que não são apenas empresas de fora que dão certo. É uma amostra que essa força regional de negócios também dá certo e que as pessoas podem criar seus negócios, sendo bem-sucedidas”, enfatizou. O trabalho da Turma da Árvore é pulverizado numa série de iniciativas que preconizam “compensar e equilibrar os prejuízos ao meio ambiente causados por atividades essenciais à existência humana”. Algumas árvores frutíferas foram plantadas no espaço externo do Centro de Inovação no dia da cerimônia. “O objetivo da Turma da Arvore é trabalhar só com o ambientalmente correto, o socialmente justo e o economicamente viável. É uma premissa nossa trabalhar com o compromisso de geração de receita sempre focado nas questões ambientais. A Turma da Árvore nasceu com este propósito, que seguimos em frente. Se nós tivéssemos ido apenas pelo fato do recurso financeiro, nós teríamos ido mais longe já, mas a gente não abre mão da nossa premissa”, comentou o coordenador da Turma da Árvore Alexander Comandolli. Pesquisa e Desenvolvimento para fomentar ideias de empreendimentos Um dos maiores nichos de trabalho da Turma da Árvore é a pesquisa e desenvolvimento de soluções nos diversos escopos de projetos desenvolvidos junto ao conglomerado (Turma da Árvore/Construtora Turma da Árvore e Re-Ciclo e IDC – Instituto Dorvalino Comandolli), todos eles ligados ao ambientalmente correto. São 28 áreas diferentes de atuação, desde a geração de energia sustentável até a construção de casas. “Resolvemos problemas velhos de formas inovadoras. Já temos hoje filiais físicas em Portugal e pretendemos expandir também para os EUA”, comentou Alex. Exemplos inovadores na área ambiental Plantio de árvores enclausuradas em Mariana (MG). Tuktuk solar, máquina transformadora de vidro em areia. Reaproveitamento de lixo sólido e orgânico. Bandejas sustentáveis, biodegradáveis e recicláveis. Fabricação de casas sustentáveis, reaproveitando materiais reciclados. Essas são apenas algumas das muitas ideias já colocadas em prática pela Turma da Árvore desde o início dos trabalhos. “Somos focados em fazermos projetos ambientalmente corretos e estamos quebrando alguns paradigmas”, observa Comandolli. No evento de comemoração do resultado, na sexta-feira (20/09), foi comentado do negócio da máquina transformadora de vidro em areia. Já com a tecnologia patenteada há duas semanas – e sendo o vidro um dos grandes agravantes nos lixões/aterros sanitários nas cidades, pois leva de 200 a mil anos para se decompor –, o objetivo é a redução dos vidros e da logística reversa de garrafas, pois a cada 14 carretas de garrafas, uma caçamba de areia pode ser gerada, com alta vantagem de custo logístico. Dessa forma, será possível praticar esportes sobre o vidro sem se cortar, pois terá virado areia normal, como se acabasse de ter sido extraída do rio.
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