[vc_row][vc_column][vc_column_text]O último dia do Orion Week – evento gratuito que começou na segunda-feira (21) e tem todas as transmissões no You Tube do Orion Parque – foi hoje, com uma série de nove painéis e palestras que trataram de tópicos como: \”Leis de Inovação\”, \”Ativação de Ecossistemas\”, \”Habitats de Inovação\”, \”Formatos jurídicos das instituições Gestoras\”, \”Gestão de equipes nos Habitats de Inovação\”, \”Operação e sustentabilidade financeira dos Centros de Inovação\”, \”Programas de apoio às empresas e formas de incubação\”, \”Fomento ao Empreendedorismo Universitário\” e “Desenvolvimento de comunidades e Give First\”. O evento foi uma realização da Prefeitura de Lages, Governo do Estado de Santa Catarina e Fapesc, com apoio da Turma da Árvore, AT Plus Telecom, ACATE, Rede Catarinense de Centros de Inovação e ImagemTV. Em seis dias de evento, foram no total mais de 31 horas de conteúdo, mais de 60 painelistas de 15 cidades diferentes e mais de 1.500 visualização no You Tube do Orion Parque. Abrindo o dia, foi o momento de falar sobre “Leis de Inovação”, com a participação do presidente da Câmara de Vereadores de Lages, vereador Gerson Omar dos Santos, vereador Jean Pierre, autor da lei de criação do Orion Parque, Milena M. Corrêa T. Veiga, da Rede de Inovação de Florianópolis, Giana Silva, coordenadora do Inova Contestado, e Marcus Rocha, CEO da 2Grow Habitat de Inovação. Marisa Freitag, do Instituto Orion, conduziu os trabalhos. As leis de Inovação são os instrumentos jurídicos pelos quais os entes públicos, como municípios, têm buscado a criação e fortalecimento de seu sistema de ciência, tecnologia e inovação. Até 2019, já eram quase 50 municípios com lei de inovação própria. Essas leis, muitas vezes, se equiparam às leis estaduais e federais sobre o tema. Já são mais de 22 estados e o Distrito Federal as unidades da federação que contam com Lei de Inovação própria. Marcus, que atuou até fevereiro desse ano na superintendência de Ciência, Tecnologia e Inovação da prefeitura de Florianópolis, comentou sobre os desafios que a implantação dessas leis nas cidades. \”Quando tive o cargo de gerente de estado, buscamos finalizar nossa lei de inovação, a nível estadual. Isso é fundamental. Em 2015 houve mudança na legislação, falando em inovação, e isso é muito novo. Existe uma dificuldade orçamentaria dos municípios. Por mais que haja tantos mil ou milhares de reais que precisam vir daquele recurso, era muito difícil, até por que é muito irregular a vinda de recursos, normalmente\” Milena, a Milly, da Rede de Inovação de Florianópolis, lembrou o papel das APIs – arranjos promotores da inovação. \”O retorno que estamos tendo para a cidade, pelos APIs (Arranjo Promotor da Inovação), baseado nos Arranjos Produtivos Locais (APLs), que são aglomerações de empresas e empreendimentos, localizados em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva, algum tipo de governança e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais. A responsabilidade do API é trabalhar ecossistemicamente para construir bons projetos. Em Florianópolis temos 4 APIs\”, lembrou ela. Outra temática desenvolvida no dia foi “Ativação de Ecossistemas”, com Gabriel de Borba Neto, Gestor de Inovação na ACIRS Associação Empresarial de Rio do Sul, Luiza Pedroso, Analista de Gestão da Inovação do sistema Ailos, Cárlei Nunes, coordenadora do programa na Future Females, Clarissa Stefani Teixeira, da VIA-UFSC, além de Leandro Hupalo, professor e coordenador de curso do Senac Videira, envolvido com o ecossistema da cidade, e Claiton Camargo, diretor-executivo do Orion Parque. Identificar as necessidade e potencialidades do ecossistema de inovação local é fundamental para a completa inserção dos atores em seus contextos. Ressalta-se que somente após a ativação de um ecossistema de inovação local é possível identificar como se dá a interação entre os atores, suas ações realizadas pelo ecossistema e definição do papel de seus habitats. Graças a esses dados colhidos, é possível identificar as necessidades e potencialidades do ecossistema de inovação local. Clarissa comentou o papel da da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) enquanto viabilizadora da ativação da inovação na região litorânea. Já em Videira, Leandro comentou sobre qual foi a realidade de lá. \”Videira é uma cidade pequena, e de certa maneira também esse envolvimento começou com universidades, com ações do Sistema S, aos poucos pessoas descobrem esse potencial, trazem problemas bons pra gente tentar resolver. Videira tem uma realidade muito parecida com municípios menores, e eles precisam ver que ativar o ecossistema faz sentido\”, garantiu. Assunto correlacionado, os Habitats de Inovação também esteve presente no dia, na palestra de Clarissa Stefani Teixeira, da VIA-UFSC, que veio na sequência. Pós-Doutora e Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina., Clarissa é professora do Departamento de Engenharia do Conhecimento (EGC) da Universidade Federal de Santa Catarina e líder do Grupo VIA Estação Conhecimento com foco em habitats de inovação e empreendedorismo, além de professora no Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (Mestrado e Doutorado) e no Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT), também da UFSC. Além de Clarissa, participaram também Raul Capistrano e Marisa Freitag, do Instituto Orion, Giana Silva, do Inova Contestado e Udo Schroeder, presidente do conselho de administração na Instituto Gene, de Blumenau. São exemplos de habitats de inovação: Parques (Científicos, Tecnológicos, Científicos e Tecnológicos, de Inovação e de Pesquisa), Centros de Inovação, Pré-incubadoras, Incubadoras, Aceleradoras, Coworkings e laboratórios de prototipagem, como Cocreation e Fablabs, além de Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs). Na palestra, seguida de um debate, Clarissa apresentou os diferentes tipos de hábitats. \”São muitos os benefícios para todo mundo. Os habitats de inovação vão impactar todo mundo, não só aqueles que são empreendedores. É um espaço para quem quiser ser e mentor, investidor, consultor, empreendedor, ou mesmo um simples usuário\”, lembrou. \”O cidadão sempre é o mais beneficiado. A tecnologia é meio, e não é fim. Porque quando discutimos isso, temos que ver como indicador o impacto disso na população. Como que gente trata isso sem olhar o cidadão? Temos que ver ele. Tipologias de habitats de inovação