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Scienco

Startup catarinense desenvolve biotecnologia inovadora para diagnóstico de infecções em aves

Residente no Orion Parque desde 2017, quando ingressou no edital OrionLab, Scienco Biotech não deixou de registrar patentes e acumular grandes resultados no desenvolvimento de biotecnologia. A Scienco Biotech desenvolveu e patenteou, em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), uma biotecnologia para identificar anticorpos em aves. O método inovador será usado, por exemplo, para detectar doenças infecciosas em galinhas e codornas e para verificar a eficácia de imunizações nesses animais. “Essa nova ferramenta molecular será muito importante para melhorar o custo, a eficiência e a rapidez dos diagnósticos em aviários”, explica Maria de Lourdes Borba Magalhães, sócia-fundadora da startup com sede em Lages. Segundo Maria de Lourdes, que também é professora de Produção Animal e Alimentos do Departamento de Ciências Agroveterinárias da Udesc, o próximo passo é utilizar a biotecnologia em testes comerciais de diagnósticos. “Estamos fazendo parcerias com outras instituições para que possamos substituir a parte de detecção do anticorpo pela nossa tecnologia”, conta. De acordo com Maria de Lourdes Borba, a startup desenvolveu uma proteína inovadora que se liga aos anticorpos das aves. Usada em testes de diagnóstico, a biotecnologia poderá ser usada de duas formas nos aviários: mostrará se as aves estão doentes ou, após uma vacinação, se estão devidamente imunizadas.  Nos humanos, os anticorpos que ajudam o organismo a se proteger de infecções são do tipo IgG (imunoglobulinas G) – nas aves, do tipo Y (IgY). “As aves, que têm uma importância econômica para o nosso Estado, também precisam ter a sanidade monitorada através da detecção de anticorpos em testes de diagnóstico. Os métodos existentes atualmente são imprecisos, que envolvem uso de animais de laboratório, com produção onerosa e pouco eficientes”, informou a professora. Inicialmente, a proteína foi desenhada a partir dos conhecimentos teóricos. Em seguida, passou a ser produzida em laboratório com o uso de bactérias. “Buscamos no genoma da galinha uma proteína com capacidade de se ligar aos anticorpos. Na verdade, criamos uma proteína meio Frankstein – pegamos o pedaço de uma e juntamos com outra. Ela já se mostrou funcional, provou que detecta anticorpos de galinha e de codorna e não detecta anticorpos de várias outras espécies. E desenvolvemos um protótipo onde determinamos a sensibilidade do teste, para ver o mínimo de anticorpos que ela pode detectar”, explicou a professora. Futuramente, a biotecnologia também poderá ser utilizada em testes de diagnóstico de doenças em outros animais, inclusive humanos.   A importância dos testes de diagnóstico usados para detectar doenças infecciosas causadas por vírus, bactérias ou fungos ficou evidente por causa da crise provocada pelo novo coronavírus. A Scienco Biotech, inclusive, está desenvolvendo uma tecnologia para detectar a presença do Sars-Cov-2, vírus que causa a Covid-19. Criada dentro do ambiente de inovação do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Lages, e residente no Centro de Inovação do Orion Parque Tecnológico, a Scienco foi contemplada no Edital de Inovação para a Indústria, do Senai, na categoria “Missão contra Covid-19“, que visa gerar soluções de impacto contra os problemas causados pela pandemia do novo coronavírus. A partir do edital, a Scienco foi notícia com a criação de um novo teste para identificação da COVID-19, através de uma parceria com o Instituto Senai de Química Verde, do Rio de Janeiro.   Biotecnologia a serviço do desenvolvimento inovador  A biotecnologia para o diagnóstico de infecções em aves também tem relação com a Fapesc. A empresa recebeu R$ 150 mil por meio do Tecnova II, programa que é voltado para  desenvolvimento de novos produtos. Ao todo, mais de R$ 7,5 milhões foram destinados para contemplar 28 empresas em todo o Estado pela Fapesc e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Segundo a professora Maria de Lourdes, o Tecnova está sendo fundamental para o desenvolvimento do projeto. “Conseguimos direcionar uma bolsista de P&D exclusiva para trabalhar no projeto, o que possibilitou avançarmos. Também investimos em matéria-prima. Sem esses recursos, o projeto estaria parado”, afirmou. Para o professor Amauri Bogo, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação e presidente em exercício da Fapesc, a trajetória e as conquistas da Scienco Biotech demonstram a importância de aliar ciência, tecnologia e inovação. “Parabenizamos a startup, que, em parceria com a Udesc, tem conseguido mostrar a força catarinense no sistema de CTI. E ficamos feliz em ter feito parte e dado suporte para este desenvolvimento”, afirmou. Com informações FAPESC .

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Você já pensou em desenvolver um negócio em apenas um fim de semana?

Uma competição entre universidades e universitários, com o desafio de criar uma startup do zero em apenas três dias: esse é o objetivo do Reuni Challenge, evento online que ocorre pela segunda vez este ano, promovido pelo Orion Parque.   Entre os dias 06 a 08 de novembro, a iniciativa permite que os envolvidos tenham realmente a oportunidade de “colocar a mão na massa”, passando por todas as fases de uma negócio real: desde a criação da ideia, e construção de modelos de negócios e validações de hipótese, até a apresentação final para uma banca de avaliadores. Na prática, o Reuni Challenge é uma versão reduzida do Startup Weekend, já realizado no Orion Parque. Durante o evento os participantes recebem ajuda de mentores com experiência de mercado, além de capacitações para superar os desafios da criação de um novo negócio. No fim, a equipe vencedora receberá uma premiação em dinheiro e a universidade vinculada o título de instituição mais empreendedora da Serra e Meio-Oeste Catarinense.    “O desenvolvimento de uma região depende muito do potencial empreendedor das universidades e dos universitários da localidade. Quanto mais contatos com o empreendedorismo, mais chances o estudante tem de desenvolver um novo negócio e colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante seus estudos. Por isso, eventos como esse são tão importantes para o desenvolvimento regional”, comenta Raul Capistrano, líder do setor de Programas e Ações do Orion. 

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Prêmio Inovação Catarinense da Fapesc está com inscrições abertas

Professores, pesquisadores, empresas e governos com trajetória de destaque na inovação serão homenageados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc). Já estão abertas as inscrições para uma das mais tradicionais premiações do Estado, o Prêmio Inovação Catarinense – Professor Caspar Erich Stemmer, edição 2020. Os interessados em participar podem se inscrever até 3 de novembro diretamente na plataforma da fundação. Os detalhes do edital podem ser visualizados no site da Fapesc. Serão destinados R$ 330 mil para os primeiros colocados em 11 categorias. Quem ganhar o primeiro lugar recebe R$ 15 mil, o segundo, R$ 10 mil e o terceiro, R$ 5 mil, além de certificado e troféu. O presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, lembra que o objetivo desse prêmio é reconhecer diferentes trabalhos realizados em cada canto do Estado. “Temos um ecossistema muito forte e que segue se expandindo. Nosso propósito é valorizar essas histórias e fortalecer a importância de todos, desde o aluno até o professor, o pesquisador e a empresa que está lá na ponta produzindo. Todos estão engajados na construção do setor de inovação de Santa Catarina, que já é referência para o Brasil e desponta internacionalmente”, comenta. As categorias do prêmio são: Agente da Inovação (pesquisadores catarinenses), Professor Inovador (docentes), Jovem Inovador (estudantes da educação básica),  Projeto Acadêmico Inovador (estudantes de graduação), Inventor Independente (sem vínculo com instituições), Empresa Inovadora (iniciativa privada), ICT Inovadora (instituições de ensino, pesquisa e tecnologia), Inovação em Produtos (iniciativa privada), Inovação em Serviço ou Processo (empresas), Inovação de Impacto Socioambiental (iniciativa privada e organizações da sociedade civil) e Governo Inovador (órgãos públicos municipais e estaduais). O Prêmio Inovação Catarinense foi criado pela Lei 14.328, de 2008 (Lei Catarinense de Inovação) e dispõe sobre incentivos à pesquisa científica e tecnológica e à inovação no ambiente produtivo, visando à capacitação em ciência, tecnologia e inovação, permitindo o equilíbrio regional e o desenvolvimento econômico e social sustentável do Estado de Santa Catarina. A premiação homenageia a memória do Professor Caspar Erich Stemmer, personalidade catarinense de destaque nacional no desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação. A gerente de Inovação da Fapesc, Gabriela Mager, reforça a importância de divulgar essas histórias para que os catarinenses conheçam e valorizem quem produz inovação em Santa Catarina. “A ideia é premiar os estudantes, professores, pesquisadores, empresas e instituições governamentais por suas ideias inovadoras e, ao mesmo tempo, divulgá-las para que a sociedade catarinense tenha conhecimento e se surpreenda com o desenvolvimento científico e tecnológico de nosso Estado”, defende. Edições anteriores A Fapesc já realizou oito edições do Prêmio Inovação Catarinense – Professor Caspar Erich Stemmer. Desde 2009, foram homenageadas mais de 100 personalidades e instituições e destinados. A fundação também destinou mais de R$ 2,3 milhões para esses trabalhos e trajetórias de destaque na inovação catarinense. Só na edição de 2019, que teve cerimônia de premiação em fevereiro de 2020, foram 30 homenageados. Entre eles está a professora Giselle Araújo e Silva de Medeiros, vencedora na categoria Professor Inovador. Ela incentivou estudantes da rede pública de ensino de Florianópolis a entrar no mundo da tecnologia, aprendendo e criando soluções para os problemas da comunidade. “O orgulho é muito grande porque a gente já tem alunas que estão no mercado de trabalho, que estão atuando como jovem aprendiz na área de tecnologia e desenvolvendo seu potencial. A riqueza é a escola pública de qualidade”, defendeu a professora ao saber do resultado da premiação. Também fez parte da lista de vencedores, na última edição, a prof. Maria de Lourdes Borba Magalhães, da empresa Scienco Biotech, residente no Orion Parque. Na oportunidade, a prof. Maria foi uma das premiadas na categoria Agente de Inovação, que destaca pesquisadores com atuação em Santa Catarina que tenham, ao longo de sua trajetória, contribuído na conversão do conhecimento em inovação, gerando significativa contribuição ou impacto para a sociedade. A Defesa Civil de Estado também esteve entre os reconhecidos, levando o primeiro lugar na categoria Governo Inovador com o Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cigerd). A estrutura é responsável por integrar diferentes regiões do Estado em momentos de desastre. \”É um projeto moderno, inovador e que traz 20 regionais de Santa Catarina, todas interligadas por videoconferência. Todos ao mesmo tempo podendo conversar e resolver os problemas. É um projeto reconhecido internacionalmente”, destacou o diretor da Gestão da Educação da Defesa Civil, Alexandre Correia Dutra, durante a cerimônia. A lista dos finalistas dessa edição será divulgada em 1º de março de 2021. Com informações FAPESC.

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Em cerimônia do Governo do Estado, incubadas do Orion recebem recursos do edital Tecnova II

Em cerimônia realizada na segunda-feira (10), em Lages, o governo do Estado de Santa Catarina trouxe importantes entregas para segmentos essenciais, agora em época de pandemia do novo coronavírus. Entre eles, destacam-se importantes recursos para a saúde, a infraestrutura e a educação da região Serrana, além de 28 leitos de UTI exclusivos para o tratamento da doença provocada pelo novo coronavírus. Isso significa mais nove leitos de terapia intensiva para pacientes da Serra, já que serão realocados 19 leitos exclusivos para Covid-19 hoje instalados na parte antiga do hospital. No total, foram apresentados investimentos de cerca de R$ 78 milhões na região. Dentre esses recursos, está o repasse para duas startups incubadas no Orion Parque Tecnológico, contempladas em maio no edital Tecnova II, da Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina (FAPESC).  Com o investimento em desenvolvimento e inovação, a Fapesc repassou recursos para pesquisa e desenvolvimento de duas empresas: a Scienco Biotech, com o projeto de Desenvolvimento de tecnologia inovadora para imunodiagnóstico aviário, dentro da cadeia produtiva de alimentos, receberá R$ 150 mil. Já a empresa Sul Florestas Geo Engenharia Ltda, com a ideia da Plataforma SFMapp, receberá R$ 200 mil. Ambas as empresas estão vinculadas ao Orion no edital de Projetos Inovadores. Na oportunidade a Fapesc também lançou dois editais de chamada pública para o Programa de Apoio a Projetos de Pesquisas para a Capacitação e Formação de Recursos Humanos em Taxonomia Biológica (R$ 160.000,00) e para o Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (R$ 200.000,00).  De acordo com André Leonardo Buck, um dos sócios da Sul Florestas Geo Engenharia, esse recurso será fundamental para o desenvolvimento da plataforma, que terá 24 meses para execução e contará com contra-partida da própria startup.   “O Tecnova II foi super importante para aceleração do desenvolvimento da plataforma SFMapp e será, também, na disponibilização dela no mercado”, lembrou. A SFMapp trata-se de uma solução para coleta, processamento e disponibilização dos dados e informações georreferenciadas, para o mercado de florestas plantadas.  Já o \”Desenvolvimento de tecnologia inovadora para imunodiagnóstico aviário\”, da Scienco, é uma nova molécula para diagnóstico imunológico.  Saiba mais sobre o Programa Tecnova II O Programa TECNOVA foi voltado para empresas, independentemente do tipo societário sob o qual fossem constituídas, que se encaixasse em requisitos como: faturamento bruto anual de até R$ 16 milhões; data de registro na Junta Comercial ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas de sua jurisdição até pelo menos seis meses antes do lançamento do edital (abril de 2019); garantia de oferecimento de Contrapartida Financeira mínima de 5%; demonstração de ter efetuado qualquer atividade operacional, não-operacional, patrimonial ou financeira até pelo menos três meses antes do lançamento do edital (julho de 2019) e objeto social que contemplasse atividade compatível com a que será desempenhada no projeto proposto na data de divulgação do presente edital. As propostas deveriam se encaixar nas seguintes temáticas: Tecnologias da Informação e Comunicação; Saúde; Inovação, Diversificação e Competitividade; Cadeia Produtiva de Alimentos; Gestão Pública e Turismo. Dos R$ 7,5 milhões disponibilizados pelo TECNOVA, R$ 5 milhões são financiados pela Finep e os outros R$ 2,5 milhões serão investidos pela Fapesc. Com informações: Governo do Estado de Santa Catarina e FAPESC

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Startup criada na UDESC Lages, incubada no Orion, conduz pesquisas para detecção do novo coronavírus

A startup Scienco Biotech, criada dentro do ambiente de inovação do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Lages, e residente no Centro de Inovação do Orion Parque Tecnológico, foi contemplada no Edital de Inovação para a Indústria, do Senai, na categoria \”Missão contra Covid-19\”, que visa gerar soluções de impacto contra os problemas causados pela pandemia do novo coronavírus. O projeto é coordenado pela professora Maria de Lourdes Magalhães e consiste no desenvolvimento de formulações sinalizadoras para a detecção do novo coronavírus. Os experimentos serão realizados no Laboratório de Bioquímica da Udesc Lages. Os pesquisadores pretendem desenvolver aptâmeros e peptídeos para detecção do vírus, o que contribuirá, especialmente, com laboratórios no diagnóstico da doença. A ideia é usar as formulações para criar um dispositivo que detecte o vírus em superfícies. Outras etapas serão executadas nas universidades parceiras do projeto, que conta com uma equipe formada por especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Institutos Senai de Inovação do Rio de Janeiro. Além de pesquisadores brasileiros, a equipe conta com a parceria de pesquisadores norte-americanos, especialistas no desenvolvimento de aptâmeros, que é a tecnologia que será usada no desenvolvimento do projeto. Os primeiros resultados devem ser divulgados dentro de três meses. De acordo com Maria de Lourdes, o aporte financeiro do edital permite a mobilização de muitos centros de pesquisa para agir com rapidez. \”Todos os resultados gerados serão disponibilizados para toda comunidade, de forma que as inovações possam ser aplicadas de maneira rápida e eficiente\”, afirma a pesquisadora. \”Cada laboratório irá fazer uma parte do projeto. O Instituto Senai de Inovação Química Verde, no Rio de Janeiro, irá coordenar todas as ações. Aqui em Lages faremos o desenvolvimento de peptídeos e aptâmeros de RNA\”, completou. Esta é a segunda fase do edital, que contemplou nove projetos em todo o País na categoria \”Missão contra Covid-19\”, com aporte financeiro de R$ 20 milhões. O resultado foi divulgado na última terça-feira, 07/04. A primeira fase, divulgada em março, já havia contemplado outros seis projetos. Saiba mais sobre o edital de Inovação para Indústria SENAI O Edital de Inovação para a Indústria financia o desenvolvimento de produtos, processos ou serviços inovadores, com o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade da indústria brasileira, além de promover a otimização da segurança e saúde na indústria. No categoria, o edital propõe soluções de impacto contra os problemas gerados pela pandemia do novo coronavírus. Os projetos serão financiados pelo SENAI e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Os projetos devem estar focados em soluções para prevenção, diagnóstico e combate da COVID-19. Conheça mais sobre a Scienco Biotech Empresa residente no Orion Parque, a Scienco possui setor de pesquisa e desenvolvimento que executa diversos projetos de pesquisa para criação de insumos de diagnósticos, que atualmente são produzidos com alto custo em diversos países como Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra. A Scienco é focada no desenvolvimento de métodos cromatográficos de purificação de anticorpos humanos e diversas espécies animais, criando metodologias capazes de purificar Imunoglobulina G (IgG) com características superiores às tecnologias atuais, além de ser a única empresa com tecnologia de purificação de anticorpos de aves (IgY). Além disso, a Scienco é a única empresa nacional que produz reagentes de imunoensaios como TMB (tetrametilbenzidina), pronto para uso para a indústria de diagnóstico in vitro. Com informações: Assessoria de Comunicação da Udesc LagesJornalista: Tatiane Rosa Machado da SilvaFotos: Experimentos serão realizados no Laboratório de Bioquímica da Udesc Lages – Foto: Ascom/Udesc LagesMais detalhes: https://plid.in/FpABk

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Governo do Estado premia iniciativas inovadoras de Santa Catarina; empreendedora Orion Parque é uma das premiadas

Maior premiação da inovação no estado, as 11 categorias do Prêmio Inovação Catarinense – Professor Caspar Erich Stemmer distingue aspectos como Inovação de Impacto Socioambiental, TCC Inovador, Professor e Jovem inovadores Dispositivo de segurança para evitar afogamentos em piscinas, aplicativos desenvolvidos em escolas públicas e pele humana in vitro. Essas foram algumas das soluções inovadoras reconhecidas na quarta-feira, 19/02, pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) no Prêmio Inovação Catarinense – Professor Caspar Erich Stemmer. A entrega dos troféus ocorreu no auditório da Acate, em Florianópolis, com a presença no governador Carlos Moisés. Com 124 projetos e 30 finalistas em 11 categorias, a premiação homenageia projetos e serviços que impulsionam a inovação no estado. O governador destacou que o prêmio, que é promovido pela Fapesc desde 2008, é uma forma de estimular boas iniciativas. “O objetivo é trazer solução em todas as áreas e diminuir o sofrimento das pessoas. O Governo do Estado também tem esse tom de trabalhar com inovação e estamos conseguindo avançar em diversas áreas, como o Governo sem Papel”, reforçou. O presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, acrescentou que a premiação englobou vencedores de diversas regiões do estado. “Essas pessoas fazem e transformam nosso Estado no que ele é: um estado inovador, um estado empreendedor. Ficamos muito satisfeitos com todas as categorias premiadas e com os participantes, pessoas e empresas que mostraram que a inovação está no DNA de Santa Catarina”, afirmou. Além de entidades privadas e pesquisadores, órgãos públicos também foram reconhecidos. A Defesa Civil de Santa Catarina, por exemplo, foi a vencedora na categoria Governo Inovador com o Centro Integrado de Gerenciamento de Risco e Desastres. “Passamos a ter uma resposta muito mais rápida a desastres. É um projeto moderno e inovador. É muito importante para nós, como um órgão publico, estar dentro desse prêmio que envolve entidades privadas e outros projetos”, afirma o diretor de Gestão de Capacitação e Educação da Defesa Civil, Alexandre Corrêa Dutra. A farmacêutica e professora da Udesc de Lages Maria de Lourdes Borba Magalhães também foi uma das premiadas da noite. Segunda colocada na categoria Agente de Inovação, ela conta que criou uma startup que está incubada no Orion Parque Tecnológico em Lages, a Scienco Biotech. “O reconhecimento é muito importante. Existem várias políticas públicas que auxiliam, mas esse prêmio reconhece o trabalho no final do processo”, pontuou. E esses exemplos servem de inspiração para os pesquisadores que ainda estão no início desta trajetória, como é o caso de Gustavan Henrique Fainello Pavão, de 15 anos, que ganhou o segundo lugar na categoria Jovem Inovador. O estudante da Escola de Educação Básica Antônio Morandini, em Chapecó, desenvolveu um fone que, por meio da vibração, permite que a pessoa com alguma deficiência ou surda possa escutar. A meta agora é avançar. “Estou muito feliz com o prêmio de hoje e o plano agora é melhorar a solução”, projetou. Participaram da cerimônia secretários de Estado, autoridades e profissionais do ecossistema de inovação. Conheça mais sobre a Scienco e a empreendedora premiada, Prof. Maria Magalhães Empresa residente no Orion Parque, a Scienco possui setor de pesquisa e desenvolvimento que executa diversos projetos de pesquisa para criação de insumos de diagnósticos, que atualmente são produzidos com alto custo em diversos países como Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra. A Scienco é focada no desenvolvimento de métodos cromatográficos de purificação de anticorpos humanos e diversas espécies animais, criando metodologias capazes de purificar Imunoglobulina G (IgG) com características superiores às tecnologias atuais, além de sermos a única empresa com tecnologia de purificação de anticorpos de aves (IgY). Além disso, a Scienco é a única empresa nacional que produz reagentes de imunoensaios como TMB pronto para uso para a indústria de diagnóstico in vitro. Sócia-proprietária da Scienco, a professora do CAV-UDESC Maria de Lourdes Borba Magalhães coordena o programa de extensão \”Educação, Inovação e Empreendedorismo\”. Maria também foi eleita Líder em Saúde Humana da Região Sul do Brasil, pela Associação Nacional de Empresas de Biotecnologia (Anbiotec), para trabalhar no engajamento de pessoas e instituições em inovação. Ela comentou a alegria e satisfação em receber a distinção: \”Sou apaixonada por Ciência, Tecnologia e Inovação. Sinto uma grande satisfação em me dedicar a solucionar problemas usando meu conhecimento científico. Apesar de me envolver em todas as ações de inovação por amor ao que faço, receber um reconhecimento institucional de um órgão como a Fapesc tem muito peso pra mim, faz uma diferença muito grande. Esse tipo de reconhecimento profissional nos enche de garra e dedicação. Por isso, esse prêmio está tendo um impacto importante na minha vida profissional\” Sobre o prêmio Esta edição do Prêmio Inovação Catarinense teve 124 projetos inscritos em 11 categorias, vindos de empresas privadas, órgãos públicos e, especialmente, de setores da educação, que estão formando novas gerações de pesquisadores e empreendedores. Há também entre os finalistas jovens talentos de escolas públicas que usam a tecnologia e a inovação para buscar soluções nas áreas sociais e ambientais. Confira a lista dos homenageados no Prêmio Inovação Catarinense: Inovação de Impacto Socioambiental 1º lugar: Ciser – Reaproveitamento de óleo de Têmpera (Joinville) 2º lugar: Candiroo Soluções Sustentáveis (Joaçaba) 3º lugar: Acqua Logic (Joinville) Inovação em Processo ou Serviço 1º lugar: Voltbras – Gerenciamento de eletropostos para inspirar pessoas a dirigirem veículos elétricos (Florianópolis) 2º lugar: Prix Tech Software – PrixNeuron (Luzerna) Inovação em Produto 1º lugar: Biocelltis Biotecnologia – Pele Humana In Vitro (Florianópolis) 2º lugar: Nanoscoping – Zoluções em Nanotecnologia (Florianópolis) 3º lugar: Sienge Go – Softplan (Florianópolis) ICT Inovadora 1º lugar: Instituto Ânima Sociesc – Transformar a Educação do País (Joinville) 2º lugar: Sinova – UFSC – Startup Mentoring 2019 (Florianópolis) 3º lugar: Unochapecó (Chapecó) Inventor Independente 1º lugar: Sebastião Luiz Vieira – Safety Box Dispositivo de Segurança para Piscinas de Uso Residencial ou coletivo para evitar a morte por afogamentos (Blumenau) 2º lugar: Rafael Bach – Piscina Vórtex (Imbituba) 3º lugar: Sonia Regina de Castro – Armadura Tubular (São Pedro de Alcântara) TCC Inovador 1° lugar: Pedro Henrique

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Conheça a Scienco Biotech

Empresa de biotecnologia, com perspectiva de exportar insumos para diagnósticos laboratoriais de alta complexidade, a Scienco Biotech está presente no Órion desde novembro de 2017. A empresa produz reagentes para imunoensaios e indicadores de análise de proteínas que atendem o mercado nacional, sem deixar de lado o rigor com marcos regulatórios e indicadores específicos de qualidade internacionais, como certificados de análises – necessários para o controle de qualidade dessas ferramentas. A proposta da Scienco Biotech é justamente inovar no desenho de moléculas híbridas com multifuncionalidade de forma a gerar ferramentas moleculares superiores para procedimentos de pesquisa, diagnóstico e manufatura de medicamentos. A Scienco Biotech foi a primeira empresa a entrar no programa ÓrionLab, alternativa de entrada no Órion Parque para projetos e empresas recém lançadas, com potencial para se desenvolver, mas que ainda não estejam em fase avançada de maturidade empresarial. Já atuando comercialmente, depois de um período inicial de pesquisa e desenvolvimento de produtos, a empresa prevê estar consolidada no mercado nacional em até dois anos. Contemplada no programa Sinapse da Inovação V, em 2015, ainda com o nome de i9 Biotec, a Scienco produz diversos produtos, como: Reagentes Para Imunoensaios REAGENTE SCIENCO ONESTEP- TMB REAGENTE SCIENCO STREPTAVIDINA Indicadores de Análise De Proteínas MARCADOR DE PESO MOLECULAR DE PROTEÍNAS COLORIDO SCIENCO BIOTECH REAGENTE SCIENCO FAST BLUE STAIN REAGENT MARCADOR DE PESO MOLECULAR DE PROTEÍNAS NÃO CORADO SCIENCO BIOTECH REAGENTE SCIENCO BRADFORD Confira nosso bate-papo com Maria de Lourdes Borba Magalhães, uma das sócio-fundadoras da Scienco Biotech A história da Scienco começou antes mesmo de vocês virem aqui para o Órion. Como foi esse processo? A Scienco começou com a ideia de alguns professores do CAV no desenvolvimento de produtos inovadores, e baseado em toda a questão de fomento à inovação e necessidade de fomento dela, de investimento nisso, do país como um todo, mas especialmente de Santa Catarina, nós começamos a focar no desenvolvimento de uma startup para conseguir colocar em prática muito do conhecimento gerado na academia. Um dos objetivos é preencher a lacuna que existe no Brasil de fornecimento de produto biotecnológico, de origem nacional, para o mercado de diagnóstico. A empresa foi criada com o advento do Sinapse da Inovação, e, nesse meio tempo, nós tentamos organizar a estrutura da empresa em outras incubadoras. Nossa startup demanda estrutura própria, diferenciada, um espaço laboratorial. Tivemos dificuldade com relação a isso em outros espaços, que são mais voltados a startups da área de Tecnologia da Informação (TI). Tentamos adequar a situação, mas não conseguimos. O Órion, mesmo estando voltado a receber empresas mais estruturadas, num primeiro momento, como incubadora, graças ao ÓrionLab tivemos a motivação e a certeza de nos estabelecermos aqui. Você falou que encontraram dificuldades de achar incubadoras que se adaptassem à necessidade que vocês tem de um laboratório, de um espaço físico específico…. Aqui na região tudo era muito voltado à TI, e apesar do Órion ser também voltado a isso, o Parque propiciou a existência de espaços nos quais fossem possíveis a implementação de um laboratório. Não temos como \”existir\”, digamos, sem essa estrutura física específica. A expectativa de vocês começarem a entregar produtos no mercado era de até dois anos, mais ou menos, por volta de 2020. Essa estimativa persiste ainda? Já estamos com entrada no mercado, uma entrada modesta, verdade, mas já estamos trabalhando e vendendo para que ganhemos mais mercado ao longo do tempo. Estamos com comercialização, mas ainda não com a saída desejada. Já temos, inclusive, um representante comercial em São Paulo, que faz essa ponte conosco. Estamos tendo um início modesto, mas com perspectiva de crescimento maior para 2019. Vocês têm algum tipo de concorrência nacional no desenvolvimento do produto que vocês fazem ou a única \”competição\” é internacional mesmo? Existe alguma coisa de concorrência no mercado brasileiro, mas não exatamente daquilo que estamos produzindo. No mercado nacional temos produtos semelhantes, mas nesse caso estamos fazendo parcerias, junto a esses empreendedores, para vendermos um produto mais completo possível, com reagentes complementares. A concorrência é muito maior de componentes importados. Para que são, exatamente, os produtos que vocês produzem? São principalmente componentes para atividade laboratorial. Nosso foco maior é do mercado de diagnóstico, que tem uma abrangência e mercado maiores, mas também muito mais difíceis de serem acessados, porque existem uma série de marcos regulatórios e certificados de análise que temos que dar conta…. Sobre essa questão dos marcos regulatórios e especificidades técnicas, vocês têm conseguido avançar com relação a isso? É uma grande dificuldade para vocês? Estamos avançando bastante, com bons resultados. A grande questão é que existem muitas exigências, por isso temos que ter uma semelhança muito grande com os produtos importados, que são os grandes players desse mercado. Muitas vezes, nossos potenciais clientes usam os mesmos reagentes, dos mesmos tradicionais fabricantes norte-americanos e europeus, há mais de 20 anos. Esses fabricantes estão no mercado há mais de 50 anos. Nossos potenciais clientes têm interesse em usar produtos nacionais, mas tem de ser atendidas todas essas exigências deles, principalmente nesse mercado de diagnóstico, que é um mercado maior. O objetivo de vocês é atingir, primeiramente, o mercado brasileiro? Sim, o mercado brasileiro, mas existe muita América Latina que seria um bom mercado também. Além do espaço físico que vocês conseguiram, graças ao Órion, como o Parque auxiliou vocês através de assessorias e mentorias? Com certeza esse trabalho que existe no Órion também nos ajudou muito. No planejamento estratégico da empresa, no entendimento de como deveríamos organizar a estrutura do novo negócio, tudo isso foi fundamental. Somos cinco sócios e mais três funcionários. O que temos é a formação técnica, e para nós da Scienco temos uma carência grande nesse aspecto de pensar nosso trabalho como um negócio. Foi através do Órion que conseguimos, também, parcerias, uma equipe mais multidisciplinar, que conseguisse atuar nas diversas áreas necessárias.  

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