Conheça a Scienco Biotech
Empresa de biotecnologia, com perspectiva de exportar insumos para diagnósticos laboratoriais de alta complexidade, a Scienco Biotech está presente no Órion desde novembro de 2017. A empresa produz reagentes para imunoensaios e indicadores de análise de proteínas que atendem o mercado nacional, sem deixar de lado o rigor com marcos regulatórios e indicadores específicos de qualidade internacionais, como certificados de análises – necessários para o controle de qualidade dessas ferramentas. A proposta da Scienco Biotech é justamente inovar no desenho de moléculas híbridas com multifuncionalidade de forma a gerar ferramentas moleculares superiores para procedimentos de pesquisa, diagnóstico e manufatura de medicamentos. A Scienco Biotech foi a primeira empresa a entrar no programa ÓrionLab, alternativa de entrada no Órion Parque para projetos e empresas recém lançadas, com potencial para se desenvolver, mas que ainda não estejam em fase avançada de maturidade empresarial. Já atuando comercialmente, depois de um período inicial de pesquisa e desenvolvimento de produtos, a empresa prevê estar consolidada no mercado nacional em até dois anos. Contemplada no programa Sinapse da Inovação V, em 2015, ainda com o nome de i9 Biotec, a Scienco produz diversos produtos, como: Reagentes Para Imunoensaios REAGENTE SCIENCO ONESTEP- TMB REAGENTE SCIENCO STREPTAVIDINA Indicadores de Análise De Proteínas MARCADOR DE PESO MOLECULAR DE PROTEÍNAS COLORIDO SCIENCO BIOTECH REAGENTE SCIENCO FAST BLUE STAIN REAGENT MARCADOR DE PESO MOLECULAR DE PROTEÍNAS NÃO CORADO SCIENCO BIOTECH REAGENTE SCIENCO BRADFORD Confira nosso bate-papo com Maria de Lourdes Borba Magalhães, uma das sócio-fundadoras da Scienco Biotech A história da Scienco começou antes mesmo de vocês virem aqui para o Órion. Como foi esse processo? A Scienco começou com a ideia de alguns professores do CAV no desenvolvimento de produtos inovadores, e baseado em toda a questão de fomento à inovação e necessidade de fomento dela, de investimento nisso, do país como um todo, mas especialmente de Santa Catarina, nós começamos a focar no desenvolvimento de uma startup para conseguir colocar em prática muito do conhecimento gerado na academia. Um dos objetivos é preencher a lacuna que existe no Brasil de fornecimento de produto biotecnológico, de origem nacional, para o mercado de diagnóstico. A empresa foi criada com o advento do Sinapse da Inovação, e, nesse meio tempo, nós tentamos organizar a estrutura da empresa em outras incubadoras. Nossa startup demanda estrutura própria, diferenciada, um espaço laboratorial. Tivemos dificuldade com relação a isso em outros espaços, que são mais voltados a startups da área de Tecnologia da Informação (TI). Tentamos adequar a situação, mas não conseguimos. O Órion, mesmo estando voltado a receber empresas mais estruturadas, num primeiro momento, como incubadora, graças ao ÓrionLab tivemos a motivação e a certeza de nos estabelecermos aqui. Você falou que encontraram dificuldades de achar incubadoras que se adaptassem à necessidade que vocês tem de um laboratório, de um espaço físico específico…. Aqui na região tudo era muito voltado à TI, e apesar do Órion ser também voltado a isso, o Parque propiciou a existência de espaços nos quais fossem possíveis a implementação de um laboratório. Não temos como \”existir\”, digamos, sem essa estrutura física específica. A expectativa de vocês começarem a entregar produtos no mercado era de até dois anos, mais ou menos, por volta de 2020. Essa estimativa persiste ainda? Já estamos com entrada no mercado, uma entrada modesta, verdade, mas já estamos trabalhando e vendendo para que ganhemos mais mercado ao longo do tempo. Estamos com comercialização, mas ainda não com a saída desejada. Já temos, inclusive, um representante comercial em São Paulo, que faz essa ponte conosco. Estamos tendo um início modesto, mas com perspectiva de crescimento maior para 2019. Vocês têm algum tipo de concorrência nacional no desenvolvimento do produto que vocês fazem ou a única \”competição\” é internacional mesmo? Existe alguma coisa de concorrência no mercado brasileiro, mas não exatamente daquilo que estamos produzindo. No mercado nacional temos produtos semelhantes, mas nesse caso estamos fazendo parcerias, junto a esses empreendedores, para vendermos um produto mais completo possível, com reagentes complementares. A concorrência é muito maior de componentes importados. Para que são, exatamente, os produtos que vocês produzem? São principalmente componentes para atividade laboratorial. Nosso foco maior é do mercado de diagnóstico, que tem uma abrangência e mercado maiores, mas também muito mais difíceis de serem acessados, porque existem uma série de marcos regulatórios e certificados de análise que temos que dar conta…. Sobre essa questão dos marcos regulatórios e especificidades técnicas, vocês têm conseguido avançar com relação a isso? É uma grande dificuldade para vocês? Estamos avançando bastante, com bons resultados. A grande questão é que existem muitas exigências, por isso temos que ter uma semelhança muito grande com os produtos importados, que são os grandes players desse mercado. Muitas vezes, nossos potenciais clientes usam os mesmos reagentes, dos mesmos tradicionais fabricantes norte-americanos e europeus, há mais de 20 anos. Esses fabricantes estão no mercado há mais de 50 anos. Nossos potenciais clientes têm interesse em usar produtos nacionais, mas tem de ser atendidas todas essas exigências deles, principalmente nesse mercado de diagnóstico, que é um mercado maior. O objetivo de vocês é atingir, primeiramente, o mercado brasileiro? Sim, o mercado brasileiro, mas existe muita América Latina que seria um bom mercado também. Além do espaço físico que vocês conseguiram, graças ao Órion, como o Parque auxiliou vocês através de assessorias e mentorias? Com certeza esse trabalho que existe no Órion também nos ajudou muito. No planejamento estratégico da empresa, no entendimento de como deveríamos organizar a estrutura do novo negócio, tudo isso foi fundamental. Somos cinco sócios e mais três funcionários. O que temos é a formação técnica, e para nós da Scienco temos uma carência grande nesse aspecto de pensar nosso trabalho como um negócio. Foi através do Órion que conseguimos, também, parcerias, uma equipe mais multidisciplinar, que conseguisse atuar nas diversas áreas necessárias.
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