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O que é economia criativa?

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Em meio a diversidade de novas tecnologias e formas de negócios que estão aparecendo atualmente, você tem que ficar atento a tudo que está acontecendo e às oportunidades que podem surgir.

E em meio a tudo isso, um novo tema que tem entrado em pauta é a economia criativa, que vem juntando diversos temas importantes para o desenvolvimento coletivo. Este crescimento se deu pelo fato de ela trazer em sua pauta tecnologia, sustentabilidade ou a inovação junto com a cultura.

Pensando em um assunto tão importante, resolvi trazer tudo que você precisa saber para ficar por dentro do assunto.

O que é economia criativa?

Se formos a fundo, no livro de “The Creative Economy”, de John Howkins, vemos economia criativa definida como atividades onde a matéria-prima é a criatividade e a intelectualidade humana, sendo esse capital utilizado para a produção, distribuição e criação de bens e serviços.

Mas tente pensar de uma forma mais simplificada: nem tudo que é novo precisa ser visto como algo complexo.

Então, de forma simplificada, como o nome já diz, economia criativa é um modelo de negócio onde o capital criativo é o ponto principal e todo o projeto é baseado nesse pensamento. Além disso, é importante frisar que o objetivo de empresas criativas é justamente agregar valor aos seus produtos, para que sejam consideradas realmente como um trabalho pautado nesse modelo de negócio.

Esse conceito é aplicado de forma prática quando as empresas buscam trazer a criatividade e inovação para o seu dia a dia, não importando qual o projeto que realizam. É importante também que a experiência de quem produz ou de quem recebe o produto seja vista como prioridade, trazendo um diferencial na entrega do mesmo.

Em quais setores ela está presente?

Quando vemos diversos tipos de inovações surgindo no mercado, ficamos assustados ou maravilhados. São dois extremos, porém, em ambos os casos, temos uma coisa em comum: sempre achamos que ela não está presente em nossa área de atuação.

Você pode não saber, mas a economia criativa está presente em todas as áreas que listaremos abaixo e em muitas outras:

  1. RÁDIO E TV;
  2. SOFTWARE;
  3. ARTESANATO;
  4. ARQUITETURA E URBANISMO;
  5. ARTES CÊNICAS;
  6. ÁUDIO VISUAL;
  7. ARTES E ANTIGUIDADES;
  8. FOTOGRAFIA;
  9. DESIGN;
  10. EDITORAÇÃO;
  11. MODA;
  12. MÚSICA;
  13. PUBLICIDADE;
  14. GASTRONOMIA.

E agora? Sente essa novidade mais próxima de você? A economia criativa não é um modelo específico de uma área, mas uma forma de melhorar a aplicação dos esforços humanos para um determinado fim.

Por esse motivo, podemos encontrá-la em todas essas áreas, mesmo que aparentemente pareçam ser distintas entre si.

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E no Brasil?

Como mencionei acima, cometemos sempre o erro de achar que o desenvolvimento está longe da nossa realidade, principalmente pelo fato de o Brasil estar passando por uma grande crise. O Brasil já conta com mais de 1 milhão de trabalhadores criativos em empregos formais.

O mercado da economia criativa – sendo novo e ainda considerado relativamente pequeno – é um dos que mais cresce, surpreendendo com crescimento anual de 10% a 20%.

E no Brasil não é diferente, já que em 2010 a economia criativa arrecadou cerca de R$ 100 bilhões, representando cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano. Mas sabemos que isso é só o começo e logo veremos esse tema ser difundido mais vezes no nosso dia a dia.

Por fim, a economia criativa é sustentável, traz inovação, cria novas relações e impulsiona o desenvolvimento de time e, com isso, traz melhores resultados.

Preocupado com o desempenho do seu time? Torne a sua equipe mais produtiva.

Além disso, está presente em diversas áreas produtivas do Brasil e do mundo.

Em resumo, a economia criativa é uma forma de reinventar seu modelo de negócio, torná-lo mais competitivo e eficiente. Por isso, não perca tempo e desenvolva esse conceito em seu meio profissional.

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