Nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, uma delegação do Ecossistema Local de Inovação de Lages (ELI Lages) esteve em Porto Alegre (RS) em uma missão técnica que proporcionou vivências estratégicas e aprendizados valiosos para o fortalecimento do movimento de inovação na Serra Catarinense.
Durante a agenda, os participantes visitaram o Instituto Caldeira, referência nacional em inovação e empreendedorismo. Lá, puderam conhecer o Geração Caldeira, espaço de formação de talentos, visitar a área das startups, acompanhar empresas residentes e incubadas, além de outras iniciativas que fazem do Caldeira um dos hubs mais vibrantes do país.
A delegação também esteve no SmartLab da Procempa, onde foram recebidos por Luiz Carlos Pinto, secretário de Inovação de Porto Alegre, que apresentou a estratégia de inovação da cidade, o Pacto Alegre e o trabalho desenvolvido para consolidar Porto Alegre como uma referência em transformação digital.
O papel dos ELIs
Os Ecossistemas Locais de Inovação (ELIs) são uma iniciativa do Sebrae que mobiliza lideranças empresariais, acadêmicas, governamentais e da sociedade civil para a construção de ambientes mais inovadores, competitivos e colaborativos. Em Lages, o ELI atua como um espaço de governança compartilhada, conectando atores estratégicos e impulsionando projetos de impacto para o desenvolvimento da região.
Missões técnicas como esta fazem parte do processo de aprendizado coletivo, pois permitem que lideranças locais conheçam práticas bem-sucedidas em outros territórios e tragam inspirações para aplicar em sua própria realidade.
Aprendizados e percepções da missão
Para Adenilson, a experiência mostrou a importância de sair da própria realidade para enxergar novos caminhos:
“Estar em contato com outro ecossistema nos oferece a oportunidade de conhecer novas práticas, experiências bem-sucedidas, modelos de negócios e políticas que podem ser adaptados à nossa região. Além disso, fortalece conexões e amplia a rede de contatos, criando possibilidades de parcerias estratégicas para impulsionar o desenvolvimento de Lages e da Serra Catarinense.”
Joel Melo destacou o valor da troca de experiências:
“Comparar, conhecer ou descobrir outros ecossistemas é uma busca de oportunidades para construir redes de contatos importantes e valiosas, além de expor nossas experiências com outras instituições, organizações ou empresas.”
Na visão de Gabriel Borba, as missões cumprem um papel essencial na consolidação do movimento:
“Missões técnicas são fundamentais para aproximar lideranças, empreendedores, instituições e demais atores do ecossistema, criando um ambiente de aprendizado compartilhado que estimula novas ideias e parcerias.”
Para Mariana Bonella, mais do que observar boas práticas, a missão também inspira a transformação local:
“Conhecer outros ecossistemas, como o de Porto Alegre, é fundamental para aprendermos com quem já está em estágios mais avançados, identificarmos boas práticas e trazermos ideias que fortaleçam o movimento em Lages. Mais do que observar o que já deu certo em outros lugares, essa missão é sobre criar conexões, enxergar novas possibilidades e nos inspirar a transformar ainda mais o nosso território.”
Um movimento que conecta e transforma
A missão do ELI Lages a Porto Alegre reforça o compromisso coletivo de transformar a Serra Catarinense em um território mais inovador e sustentável. A partir da troca de experiências com ecossistemas consolidados, abre-se espaço para novas práticas, parcerias e projetos que irão beneficiar toda a região, tornando-a cada vez mais preparada para os desafios do futuro.











