Orion Parque

Escola de Leoas

Projeto “Escola de Leoas” entrega materiais esportivos às unidades de ensino municipais; aulas já foram retomadas

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Na ação realizada em abril, foram entregues 267 pares de tênis e 145 uniformes, que serão disponibilizados aos estudantes do ensino fundamental; local das aulas das escolinhas de Leoas também foi divulgada e aulas já começaram  O projeto “Escola de Leoas” realizou entregas de materiais esportivos às unidades de ensino municipais Emeb Lupércio de Oliveira Koeche, no bairro Várzea, e Emeb Professor Antônio Joaquim Henriques, no Centenário. Na ação, realizada no início de abril, foram entregues cerca de 267 pares de tênis especiais para futsal e 145 uniformes que serão disponibilizados aos estudantes do ensino fundamental. O projeto “Escola de Leoas” atende mais de 250 meninas e jovens e foi idealizado pelo time de futsal lageano Leoas da Serra. As atividades envolvem a inclusão social e desenvolvimento por meio do futsal. A iniciativa atende crianças e adolescentes entre cinco e 17 anos em cinco polos em Lages, que estão localizados em unidades de ensino do Sistema Municipal da Educação e também conta com um polo na cidade de Anita Garibaldi. A entrega contou com a presença das jogadoras e técnicas do projeto, Izabelly Woelllner (Bebel) e Adriana Costa (Tiga), juntamente com a secretária da Educação, Ivana Michaltchuk, direção de ensino da Secretaria Municipal da Educação de Lages e equipe diretiva das unidades de ensino.  Volta das aulas presenciais A expectativa das crianças pela retomada das aulas era grande. \”Foi notório que as meninas ficaram muito contentes com a volta da escolinha, até mesmo porque são as atletas que dão as aulas e isso é uma inspiração a mais para elas participarem\”, comentou a Coordenadora das Escolinhas Izabelly Woellner. Nesta última semana foram retomadas as aulas presenciais das escolinhas. O cronograma de atividades, em quatro polos, trouxe aulas semanais segmentadas por idade, com limite de participação de 40 alunas por turno, com turmas de 20 jogadoras.  Nas próximas semanas um novo polo terá aulas das escolinhas, no colégio Centro Educacional Vidal Ramos. Confira o cronograma: Segundas-feiras, a partir de 10/05 – Polo MUTIRÃO, entre 5 a 12 anos – das 17h30 as 18h10 e 13 a 17 anos – das 18h10 às 18h50; Terças-feiras, a partir de 11/05 – Polo CAIC NOSSA SENHORA DOS PRAZERES, entre 5 a 12 anos – das 17h30 as 18h10 e 13 a 17 anos – das 18h10 às 18h50; Quartas-feiras, a partir de 12/05 – Polo FRANCISCO MANFRÓI, entre 5 a 12 anos – das 17h30 as 18h10 e 13 a 17 anos – das 18h10 às 18h50; Segundas-feiras, a partir de 17/05 – Polo CAIC IRMÃ DULCE, entre 5 a 12 anos – das 17h30 as 18h10 e 13 a 17 anos – das 18h10 às 18h50; Com informações Prefeitura de Lages Fotos: Toninho Vieira e Gustavo Cezar Waltrick[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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Escola de Leoas planeja volta das atividades presenciais em 2021

Consolidar o esporte como forma de propor novas realidades para a vida de meninas em situação de fragilidade social é o que a Escola de Leoas, projeto social desenvolvido pelas jogadoras da equipe de futsal feminino Leoas da Serra, residente no Orion Parque, em parceria com a Engie, Uniplac e Prefeitura de Lages, realiza desde 2015.  Por conta da pandemia, todo o trabalho planejado para o ano teve que ser suspenso, o que desmotivou as cerca de 300 meninas que participam da iniciativa. Apesar disso, foi importante pensar na inovação como ferramenta para levar adiante o trabalho realizado. “Durante a pandemia foram proporcionados 20 treinos de futsal, no Instagram Escola de Leoas, para que as meninas conseguissem ver e realizar a atividade proposta. Foi uma iniciativa minha, mas que teve muita repercussão, porque o maior impacto em 2020 foi não termos conseguido realizar os treinamentos, por conta da pandemia – também pelas escolas estarem fechadas, e 90% dos polos hoje serem nas escolas municipais e estaduais de Lages”, lembrou Izabelly Woellner, a Bebel, coordenadora da Escola de Leoas. Tudo começou no ano de 2015, quando as jogadoras – bolsistas da Uniplac e do Colégio Santa Rosa de Lima -, passaram a ministrar aulas de futsal feminino para crianças e moças (de cinco a 17 anos), de maneira gratuita. As aulas acontecem em polos escolares onde as próprias atletas profissionais, de alto rendimento, são as monitoras. O rendimento em quadra impressiona. Hoje, algumas das alunas já fazem parte até mesmo do time profissional de futsal. “Conseguimos observar a evolução individual de cada criança, o desenvolvimento dela através do futsal, que é muito evidente. As crianças que sonham em ser jogadoras profissionais de futsal podem realizar esse sonho entrando na escolinha das Leoas, e no futuro ser uma Leoa. Já aconteceu hoje com uma goleira, que já se insere no profissional, a Millena Borssatto, que tem 18 anos de idade. Ela começou nas escolinhas em 2015 e hoje está no time principal. Ela não desistiu do sonho dela, e é isso que a gente sempre passa para as crianças: que nunca desista dos seus sonhos”, evidencia Bebel.   Apesar desses resultados destacados, o balanço que pode ser passado do trabalho desenvolvido e do papel das Leoas na formação das crianças é ainda maior. “O principal ponto do nosso trabalho hoje é desenvolvimento da criança, das capacidades físicas, o desenvolvimento motor, que ela consegue adquirir nesse trabalho do futsal. Ou seja, esse também é um dos objetivos da Escola de Leoas: que exista o desenvolvimento da criança. Através disso a gente consegue observar muitas meninas que hoje começaram desde o inicio conosco e já conseguem desempenhar um futsal de excelência, mas que ainda precisam de lapidação para se ingressar no time profissional”, exemplifica Bebel. Para ela, o grande propósito que se tem é buscar incluir socialmente as crianças que participam dos trabalhos desenvolvidos. “O tipo de vínculo que a Escola de Leoas oferece às crianças, hoje, é a inclusão social, sem dúvida. É através dela que a gente consegue mostrar culturas diferentes, inserirmos sociabilidade entre as crianças – a inclusão propriamente dita, uma vez que as crianças hoje, que não tem um esporte para se praticar, e gostam do futsal, podem, praticá-lo, de forma gratuita, e ainda se beneficiando, ganhando equipamentos necessários para a prática do esporte. Por isso, o maior apoio que o projeto Escola de Leoas oferece hoje é a inclusão social, não visando classe social ou cor. A gente simplesmente quer atingir o maior número de crianças, mulheres, meninas, através do projeto. Essa inclusão social é o marco principal do projeto”, lembrou. Expectativa para 2021 Ainda que a pandemia não tenha acabado, Bebel projeta um 2021 bem mais auspicioso. “Para 2021 a gente espera que as escolas voltem a se normalizar, porém a gente sabe que com a pandemia vai ser muito necessária a vacina. Se ela chegar já em janeiro a gente pretende retomar os treinamentos logo no primeiro trimestre do ano, para que possamos aproveitar o ano perdido de 2020. Mas queremos conseguir continuar levando essa prática e fazer o bem novamente a essas inúmeras crianças e meninas que vão para a escolinha de Leoas. Ou seja, a expectativa para o reinício é a melhor possível, a gente espera muito que essas aulas voltem, que as escolas mesmo voltem a funcionar, e que a gente consiga novamente juntar todas as crianças para que elas consigam desempenhar o futsal”, pondera.

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