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Gênesis

Com apoio do Orion, Lages adere a programa da Secretaria Nacional da Família voltado ao fortalecimento dos vínculos familiares

Cerimônia de adesão foi realizada de forma on-line. O programa Famílias Fortes visa o bem-estar dos membros da família a partir do fortalecimento dos vínculos familiares e do desenvolvimento de habilidades sociais.  Lages está entre o seleto grupo de municípios brasileiros que desenvolverão as atividades do Projeto-Piloto Famílias Fortes, promovido pela Secretaria Nacional da Família, órgão vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Em meados do mês passado, o secretário municipal da Saúde, Claiton Camargo de Souza, também diretor-executivo do Parque Tecnológico, participou da cerimônia on-line de adesão ao acordo de cooperação técnica para implementação do programa. O documento de adesão ao programa foi assinado pelo prefeito Antonio Ceron. O Famílias Fortes visa o bem-estar dos membros da família a partir do fortalecimento dos vínculos familiares e do desenvolvimento de habilidades sociais. Tal objetivo se baseia no fato de que uma relação positiva entre os familiares cria condições favoráveis para o bom desenvolvimento dos filhos, e tende a afastá-los de condutas de risco. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativos a 2020, Lages possui população de 157.349 habitantes, e uma estrutura de atendimentos às famílias formada por: oito Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), três Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), 27 Unidades Básicas de Saúde, um Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSi), um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPSad), 126 escolas públicas municipais e 24 escolas estaduais. “Solicitamos à Secretaria Nacional da Família o envio de material didático para formação dos profissionais que vão desenvolver as atividades do projeto-piloto aqui no município”, destaca o prefeito Antonio Ceron. Entre os objetivos do programa estão: ensinar pais e filhos a desenvolverem maneiras eficazes de comunicação e relacionamento; mostrar aos pais a importância de apoiar seus filhos; ensinar os filhos a lidar com o estresse e a pressão dos amigos; promover uma expectativa de futuro aos jovens, entre outros. O secretário municipal da Saúde, Claiton Camargo de Souza comenta sobre a próxima etapa de implantação do projeto-piloto após a assinatura do acordo de cooperação técnica. “Pretendemos capacitar aproximadamente 100 facilitadores que conduzirão as reuniões com as famílias. O programa será fundamental para reforçarmos as políticas públicas de combate às drogas”, explica. O que é o Famílias Fortes? O Famílias Fortes é uma metodologia de prevenção ao uso de álcool e outras drogas por meio do fortalecimento dos vínculos familiares para famílias com crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. O conteúdo é baseado na premissa de que as crianças se saem melhor em seu desenvolvimento social quando as famílias são capazes de estabelecer limites e regras de convivência e de expressar afeto e dar apoio adequado às crianças. Facilitadores municipais que atuarão no Projeto-Piloto Famílias Fortes participarão de um curso de formação a distância. A capacitação será promovida pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto busca proporcionar o bem-estar a partir do fortalecimento de vínculos familiares e do desenvolvimento de habilidades parentais e sociais. O curso de formação inicial dos facilitadores, instituído pela Secretaria Nacional da Família (SNF), será desenvolvido por meio de um Termo de Execução Descentralizada (TED). Até lá, os agentes municipais do Famílias Fortes terão acesso a palestras relacionadas ao desenvolvimento do programa. As aulas serão transmitidas por videoconferências com turmas de até 40 facilitadores. A previsão é de que o conteúdo fique pronto até fevereiro de 2021.  Com informações: Prefeitura Municipal de Lages e Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.  Créditos texto e foto: Flávio Fernandes

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Leoas está entre as dez melhores equipes do mundo

Leoas da Serra está entre os dez melhores clubes do mundo. O anúncio dos times indicados aconteceu na terça-feira (05), pelo site Futsal Planet, que é o responsável pela premiação. A indicação é referente ao ano de 2020; Residente no Orion, o Leoas conta com o suporte do Parque para a captação de projetos e gerenciamento da parte administrativa do time.  A equipe de Lages já havia sido indicada, lá em 2018, ano em que o time teve grandes conquistas como o Campeonato Catarinense, a Supercopa do Brasil e o maior título daquele ano, a Libertadores da América. Uma diferença é que em 2018 as Leoas eram a única equipe feminina entre os nomeados ao prêmio de melhor do mundo. Já para este ano, há uma categoria específica para os clubes femininos. Além das Leoas, o outro brasileiro concorrendo é Taboão/Magnus.  Para a Presidente Gi Morena, a indicação fez ela pensar lá no início do projeto. “Quando vi a notícia, automaticamente voltei lá atrás, onde tudo começou. Pensei em tudo que fizemos, enfrentamos para chegar até aqui. Foi impossível não se emocionar. De um ginásio vazio a uma multidão de pessoas apaixonadas pelo projeto. Estar entre os 10 melhores times do mundo é algo imensurável. Não é só futsal, é sobre mudar vidas”.  Além de figurar entre os melhores clubes do mundo, ainda há mais para comemorar: a goleira Regiane, que defendeu a meta em 2020, também está entre as indicadas a melhor goleira do mundo em 2020. “Acredito que essa indicação veio para coroar tudo o que foi feito no ano passado, tivemos três jogos, mas foram jogos excelentes, onde eu consegui dar o meu melhor, consegui fazer gol, defender bolas importantes… Eu estou muito feliz, muito grata e só de estar entre as dez pra mim já é maravilhoso”, disse a defensora.    Em cada categoria são dez indicados e é daí que saem os melhores do mundo. Amandinha já foi eleita seis vezes nesta mesma premiação. A expectativa é que ela esteja novamente entre as dez melhores do mundo também pela sétima vez consecutiva.  A entidade organizadora ainda está divulgando os indicados em cada categoria. Depois, é realizada a votação, a qual é feita por jornalistas de vários países, ligados ao mundo do futsal. A divulgação dos vencedores deve acontecer nos próximos meses.  Assessoria Leoas da Serra / Orion Parque Fotos: Fom Conradi

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Escola de Leoas planeja volta das atividades presenciais em 2021

Consolidar o esporte como forma de propor novas realidades para a vida de meninas em situação de fragilidade social é o que a Escola de Leoas, projeto social desenvolvido pelas jogadoras da equipe de futsal feminino Leoas da Serra, residente no Orion Parque, em parceria com a Engie, Uniplac e Prefeitura de Lages, realiza desde 2015.  Por conta da pandemia, todo o trabalho planejado para o ano teve que ser suspenso, o que desmotivou as cerca de 300 meninas que participam da iniciativa. Apesar disso, foi importante pensar na inovação como ferramenta para levar adiante o trabalho realizado. “Durante a pandemia foram proporcionados 20 treinos de futsal, no Instagram Escola de Leoas, para que as meninas conseguissem ver e realizar a atividade proposta. Foi uma iniciativa minha, mas que teve muita repercussão, porque o maior impacto em 2020 foi não termos conseguido realizar os treinamentos, por conta da pandemia – também pelas escolas estarem fechadas, e 90% dos polos hoje serem nas escolas municipais e estaduais de Lages”, lembrou Izabelly Woellner, a Bebel, coordenadora da Escola de Leoas. Tudo começou no ano de 2015, quando as jogadoras – bolsistas da Uniplac e do Colégio Santa Rosa de Lima -, passaram a ministrar aulas de futsal feminino para crianças e moças (de cinco a 17 anos), de maneira gratuita. As aulas acontecem em polos escolares onde as próprias atletas profissionais, de alto rendimento, são as monitoras. O rendimento em quadra impressiona. Hoje, algumas das alunas já fazem parte até mesmo do time profissional de futsal. “Conseguimos observar a evolução individual de cada criança, o desenvolvimento dela através do futsal, que é muito evidente. As crianças que sonham em ser jogadoras profissionais de futsal podem realizar esse sonho entrando na escolinha das Leoas, e no futuro ser uma Leoa. Já aconteceu hoje com uma goleira, que já se insere no profissional, a Millena Borssatto, que tem 18 anos de idade. Ela começou nas escolinhas em 2015 e hoje está no time principal. Ela não desistiu do sonho dela, e é isso que a gente sempre passa para as crianças: que nunca desista dos seus sonhos”, evidencia Bebel.   Apesar desses resultados destacados, o balanço que pode ser passado do trabalho desenvolvido e do papel das Leoas na formação das crianças é ainda maior. “O principal ponto do nosso trabalho hoje é desenvolvimento da criança, das capacidades físicas, o desenvolvimento motor, que ela consegue adquirir nesse trabalho do futsal. Ou seja, esse também é um dos objetivos da Escola de Leoas: que exista o desenvolvimento da criança. Através disso a gente consegue observar muitas meninas que hoje começaram desde o inicio conosco e já conseguem desempenhar um futsal de excelência, mas que ainda precisam de lapidação para se ingressar no time profissional”, exemplifica Bebel. Para ela, o grande propósito que se tem é buscar incluir socialmente as crianças que participam dos trabalhos desenvolvidos. “O tipo de vínculo que a Escola de Leoas oferece às crianças, hoje, é a inclusão social, sem dúvida. É através dela que a gente consegue mostrar culturas diferentes, inserirmos sociabilidade entre as crianças – a inclusão propriamente dita, uma vez que as crianças hoje, que não tem um esporte para se praticar, e gostam do futsal, podem, praticá-lo, de forma gratuita, e ainda se beneficiando, ganhando equipamentos necessários para a prática do esporte. Por isso, o maior apoio que o projeto Escola de Leoas oferece hoje é a inclusão social, não visando classe social ou cor. A gente simplesmente quer atingir o maior número de crianças, mulheres, meninas, através do projeto. Essa inclusão social é o marco principal do projeto”, lembrou. Expectativa para 2021 Ainda que a pandemia não tenha acabado, Bebel projeta um 2021 bem mais auspicioso. “Para 2021 a gente espera que as escolas voltem a se normalizar, porém a gente sabe que com a pandemia vai ser muito necessária a vacina. Se ela chegar já em janeiro a gente pretende retomar os treinamentos logo no primeiro trimestre do ano, para que possamos aproveitar o ano perdido de 2020. Mas queremos conseguir continuar levando essa prática e fazer o bem novamente a essas inúmeras crianças e meninas que vão para a escolinha de Leoas. Ou seja, a expectativa para o reinício é a melhor possível, a gente espera muito que essas aulas voltem, que as escolas mesmo voltem a funcionar, e que a gente consiga novamente juntar todas as crianças para que elas consigam desempenhar o futsal”, pondera.

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Sebrae fomenta cultura empreendedora de inovação na Serra Catarinense

O evento, promovido pelo Sebrae/SC em parceria com o Orion Parque de Lages, foi transmitido ao vivo via You Tube e fez parte da Semana da Inovação 2020 Referência em inovação, o especialista em design experiencial e mestre em desenvolvimento socioeconômico, Igor Drudi, ministrou palestra sobre cultura empreendedora e inovação transformando cenários. O evento, promovido pelo Sebrae/SC em parceria com o Orion Parque de Lages, foi transmitido ao vivo via YouTube. O objetivo é fomentar a cultura empreendedora de inovação na Serra.  A palestra pode ser revista aqui. Drudi fez abordagens sobre a cultura empreendedora e comportamento dos empreendedores. Ele fez reflexões acerca das chamadas hard skills (habilidades técnicas) e as soft skills (habilidades comportamentais e sociais). Ambos dizem respeito às competências das organizações e dos profissionais.  O especialista alerta para os princípios que podem ajudar o empreendedor a tomar decisões: São eles: “pássaro na mão, perda tolerável, do limão, uma limonada e colcha de retalho”. Eles foram desenvolvidos por desenvolvidos por Saras Sarasvathy, indiana radicada nos Estados Unidos.   O princípio do “pássaro na mão” fala, basicamente, sobre o início da carreira do empreendedor. Ao iniciar seu negócio, o empresário se pergunta “Quem sou eu? O que eu sei? Quem eu conheço?”, para, então, definir quais seriam os seus primeiros passos. O princípio da “perda tolerável” tem como foco não os possíveis lucros com o negócio, mas sim a possibilidade de perdas.   “Do limão, uma limonada”, por sua vez, indica que o empreendedor está aberto a testar ideias e, caso elas deem errado, este se adapta a partir da análise dos resultados obtidos. Já o princípio da “colcha de retalho” diz que o empresário constrói parcerias, somando forças com pessoas e organizações que possam ajudar o negócio a se concretizar.  Drudi também fala sobre o conhecimento tático e conhecimento explícito, recursos que podem ajudar o empreendedor na tomada de decisões. O primeiro é aquele que o indivíduo adquiriu ao longo da vida (experiência), difícil de ser formalizado ou explicado a outra pessoa. Já o conhecimento explícito é aquele que é fácil de ser formalizado, podendo ser apropriado com maior facilidade.  O especialista orienta que a pessoa que quer inovar precisa buscar parceiros, ativar sua rede, juntando-se a pessoas e organizações com a habilidades e conhecimentos. “O Sebrae é um ótimo parceiro. Com a entidade, você pode dar os primeiros passos para empreender. Aprenda, não fique parado”, destaca.  Reveja a palestra  Inscrições para o Agentes locais de Inovação estão abertas  O gerente Regional do Sebrae, Altenir Agostini , informa que o Sebrae lançou mais uma edição do Projeto Agentes Locais da Inovação (ALI) em todo o estado. O programa está com as inscrições abertas. Para participar, os interessados devem acessar o site do programa (www.sebrae.sc/ali) e preencher o auto-diagnóstico da sua empresa.  O público-alvo do ALI são microempresas e empresas de pequeno porte, dos setores de comércio e serviços. O objetivo é promover a melhoria da produtividade dos pequenos negócios, a partir de ações de inovação, em produtos e serviços, práticas sustentáveis e digitalização, reduzir os custos e aumentar o faturamento dos empreendimentos.  Altenir explica que, para aplicar as ações do projeto, os Agentes Locais de Inovação precisam fazer o diagnóstico do empreendimento. Após, são apresentadas soluções e oferecem respostas às demandas do negócio. “Na Serra, vamos atender cinco cidades. Os processos serão curtos e ágeis, com soluções a curto prazo”, disse. A previsão é que a primeira turma comece em novembro desse ano. Com informações Catarinas/Sebrae-SC

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Realizado pelo Gênesis, Workshop de captação de demandas mostra desafios de entidades

Integrando setores públicos, privados, acadêmicos e do terceiro setor, workshop de captação de demandas reúne entidades e discute desafios Durante a Semana da Inovação 2020, o Gênesis – Escritório de Projetos realizou dois encontros virtuais para a acolhida de demandas de entidades representadas pelos Conselhos (Administrativo e Estratégico) do Instituto Orion – entidade gestora e coordenadora das ações do Orion Parque.  Graças às demandas e proposições dos conselheiros, que foram colhidas durante o encontro realizado na tarde desta segunda-feira (19), 28 propostas de projetos/demandas entraram no rol de necessidades acompanhadas pelo escritório de projetos.  Exemplos dessas necessidades acolhidas são ideias para coleta de equipamentos de informática antigos para fornecer acessibilidade tecnológica para alunos em vulnerabilidade social; criação de plataforma que conecte projetos de inovação com as empresas do Orion, para fomentar parcerias; desenvolvimento de aplicativo de comunicação de demandas para atendimento à comunidade; mapeamento de ações de educação empreendedora nas escolas de Lages; desenvolvimento de uma plataforma colaborativa de dados regionais, pra citar apenas algumas das sugestões de propostas discutidas. A ideia, por parte da equipe do Escritório, é a de perceber o impacto das necessidades nas organizações. “Queremos entender quais as principais demandas das entidades e, consequentemente, da comunidade que cada uma representa. Ter esse entendimento, sobre como cada ator interage com suas demandas internas e de que forma elas são tratadas é importante para nosso trabalho no Escritório de Projetos”, comenta Raiane Macedo, coordenadora dos trabalhos do Gênesis. Participaram dos debates, em dois momentos, entidades como: UNIPLAC, IFSC, UDESC-CAV, FIESC, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Lages, CDL-LAGES, Prefeitura Municipal de Lages, Núcleo Educação/ACIL, ACIL, Fundação Carlos Joffre do Amaral, FIESC, ADREL, Câmara das Empresas do Orion, Associação Serrana dos Deficientes Físicos e Fapesc, que fazem parte do Conselho Administrativo. Pelo Conselho Estratégico, participaram Observatório Social do Brasil – Lages, MidiLages/UNIPLAC, SEBRAE/SC, Núcleo da Mulher/ACIL, CISAMA, ACATE, Flex Relacionamentos Inteligentes S/A, ADREL, SENAC, Núcleo de Tecnologia e Inovação/ACIL, IFSC – Urupema, ACIL Jovem e Rotarys Clube Lages. Justamente para tentar dar resposta a essas demandas, que passam por aspectos como busca por voluntários para as ações das entidades ou parcerias com universidades e cursos estratégicos, o Gênesis busca dar continuidade às demandas recebidas.  “As entidades trouxeram dificuldades do seu cotidiano. A grande maioria buscou priorizar, na apresentação, demandas que imaginavam que poderiam ser solucionadas em conjunto. Ficamos muito felizes com esse resultado, porque demonstra o entendimento de todos a respeito do propósito do trabalho, que é a busca contínua pela resolução de problemas, princípio do processo de inovação. Nesse sentido, os workshops foram o primeiro passo de um trabalho maior, que busca justamente estabelecer conexões entre os atores do nosso ecossistema de inovação e possibilitar que se formem laços para a busca conjunta de soluções, seja por meio de projetos ou ações isoladas”, ressaltou Raiane.  Conheça como funciona o trabalho do Gênesis

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Semana da Inovação traz palestras e eventos temáticos de empreendedorismo e inovação

Evento organizado pelo Orion Parque; Semana municipal de inovação entrou no calendário de eventos no ano passado A partir do dia 19 até 23 de outubro, durante a Semana da Inovação, o Orion Parque lhe convida a participar de uma semana toda repleta de aprendizados e vivências com temáticas de inovação, contando com palestras, eventos e muita interatividade.  A série de 15 eventos e webinars, totalmente gratuitos e online, incluem atividades como Workshop Captação de demandas com entidades, com o pessoal do Gênesis – Escritório de Projetos e impactos imediatos da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), além de Painéis sobre Governança dos Centros de Inovação, Cultura Empreendedora; Criatividade, Design e Inovação e eleições e fake news, pra citar apenas algumas iniciativas. “Embora todo o ano a gente saiba que tem a Semana Nacional de Inovação, ano passado foi promulgado uma Lei em Lages, e isso nos provocou a fazer uma ação que envolvesse as instituições de ensino, e um programa, onde não fosse a semana de inovação do Orion, mas sim a Semana de Inovação que está sendo organizada pelo Orion e todo mundo que for parceiro pode divulgar as ações dentro desse grande evento”, comenta o diretor-executivo do Orion Parque, Claiton Camargo.  Instituído com base na Lei Nº 4.363, aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada pelo prefeito municipal, em outubro de 2019 – a partir de um projeto de lei de autoria do vereador Jean Pierre – , a Semana Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Lages prevê a realização de “atividades e eventos nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, viabilizando a participação de entidades, empresas e expoentes do âmbito local, com o objetivo de apresentar novidades, produtos, tendências e ideias, estimulando a divulgação e o fomento ao empreendedorismo”. Acesse o site do Orion, com página especial sobre a Semana da Inovação, confira a programação completa, inscreva-se e participe você também. #eusouorion #semanadainovação #tecnologia #empreendedorismo #inovação #FAPESC #FAPESC.SC #FapescéSDE #SDEGOVSC #GOVERNOSC #Fapesc.gov

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Expansão dos Centros de Inovação estimulam conexão entre empresas, universidades e sociedade em Santa Catarina

Quando a cidade de Lages, no planalto serrano catarinense, recebeu em 2016 o primeiro dos Centros de Inovação projetados e construídos pelo governo do estado, a região estava distante de ser um polo de tecnologia ou de ter algum “ecossistema” voltado ao desenvolvimento de negócios inovadores. Quatro anos depois, porém, uma série de iniciativas e projetos mudou a perspectiva local, por meio da articulação entre empreendedores, entidades, universidades e sociedade civil, conectados a partir das ações lideradas pelo Orion Parque Tecnológico. “Diferente de outras regiões de Santa Catarina, Lages não tinha nenhum ecossistema de inovação à época”, lembra Nelissa Gevaerd, vice-presidente do Orion. “Hoje, nós recebemos as demandas locais e fomentamos uma cultura de inovação por meio de iniciativas de relacionamento e programas como o CHIMAtalks, Mulheres Connect, o Escritório de Projetos Gênesis e o Reuni, que aproxima startups às universidades – celeiros de ideias que estão no papel, mas que muitas vezes não chegam para a sociedade, para outros empreendedores”, detalha. Só no campus local da Universidade Estadual (Udesc/CAV), comenta Nelissa, são mais de 80 doutores e cerca de “300 projetos desenvolvidos anualmente e que estamos buscando transformar em negócios para fomentar o mercado local”. Nos últimos meses, em função do impacto social e econômico da pandemia, o Centro de Inovação lançou uma chamada pública para ideias de combate à violência contra mulheres, além de dois projetos de aceleração, um voltado ao desenvolvimento de pequenos negócios e outro para iniciativas sociais, que já somaram 100 ideias e o apoio de 20 mentores. Após este trabalho de base nos últimos anos, o Orion hoje conta com 140 empresas vinculadas, onde trabalham 1,8 mil pessoas, com um faturamento total de R$ 155 milhões e R$ 12 milhões de impostos recolhidos, calcula a vice-presidente. “Para o nosso ecossistema, estes números são bem animadores. Tivemos muitos desafios neste início, especialmente a necessidade de fazer muito com pouco. Isso desenvolveu não apenas resiliência, mas também uma metodologia que poderá auxiliar outros centros de inovação que estão começando em Santa Catarina”, resume. Novos Empreendimentos pelo Estado em 2020 Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) do Governo do Estado, outras seis cidades catarinenses devem ter seus Centros de Inovação inaugurados ainda em 2020: Blumenau, Brusque, Chapecó, Itajaí, Joaçaba e Tubarão, com obras em fase de finalização. Eles se somarão a outros municípios onde há empreendimentos deste perfil em operação, como Florianópolis (que tem uma rede própria de Centros de Inovação), Joinville, Lages, Jaraguá do Sul, Caçador e Videira. Em Blumenau, foram lançados no dia 29 de setembro três editais para ocupação do Centro de Inovação local: um para incubação, outro para projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e outro para empresas inovadoras. “Esta estratégia de desenvolvimento a partir do empreendedorismo inovador é uma política pública fundamental. Ela foi certeira em diversas regiões mundo afora e conseguiu modificar a realidade drasticamente, porque gera impactos reveladores”, comenta o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da SDS, Rafael Meyer. Em São Bento do Sul, as obras estão 60% concluídas e, nos municípios de Criciúma e Rio do Sul, o projeto dos Centros está na fase de planejamento. “Futuramente, queremos chegar às 21 associações de municípios do estado, para ter uma abrangência de atuação regional completa”. Videira, cidade do meio-oeste catarinense, também se integrou à rede de Centros de Inovação a partir de esforços da iniciativa privada. “É inviável o governo construir estes empreendimentos em todas as regiões. Contudo, temos um modelo, um guia de implantação que ajuda a dar as diretrizes e requisitos para ser credenciado e impulsiona um DNA de inovação. Hoje, Videira recebe recursos para empreendedorismo inovador, editais da Fapesc, movimentos de incubação, pré-incubação e ingressou no cenário estadual de redes de inovação”, ressalta Rafael. Outro exemplo nesse modelo é o Ágora Tech Park, em Joinville, projeto do Perini Business Park, inaugurado em março de 2019, que se tornou ponto de referência para o ecossistema da maior cidade catarinense, reunindo entidades como Acate, Fiesc, Sebrae SC, laboratórios de inovação de grandes empresas, aceleradoras, coworking e espaço para eventos. Como forma de articular ações entre a chamada “quádrupla hélice” (mercado, academia, governo e sociedade) e também promover uma integração entre o que é desenvolvido em outras regiões do estado, a Associação Catarinense de Tecnologia vem atuando em parceria com governo do Estado e os polos regionais neste processo de operação e planejamento dos Centros de Inovação.  “Queremos ser um grande articulador destes centros. Alguns já estão prontos, outros na iminência de serem inaugurados. Acreditamos se fizermos isso a seis mãos, envolvendo os polos regionais, a entidade estadual de tecnologia e o governo catarinense, será muito mais produtivo para que as ações tenham efetividade após a entrega do prédio em cada região”, ressalta Iomani Engelmann, presidente da Acate.   Para Rafael, da SDS, “construir um prédio é a parte mais fácil, é preciso ativar o ecossistema com editais, cursos de formação, fazer esse movimento girar. Hoje, 80% de nossa agenda está voltada a estas ações”. Oeste: Integração do Polo Local com Centro de Inovação Em Chapecó, cidade que deverá receber um Centro de Inovação do governo ainda neste ano, o polo local DEATEC também vai inaugurar em breve uma sede própria aos moldes do CIA Primavera, sede da Acate em Florianópolis, que serviu como impulso para a criação de uma rede de inovação com quatro empreendimentos na cidade. O CIAD – Centro de Inovação Acate Deatec tem inauguração prevista para novembro e deve reunir, em um espaço de 1,5 mil metros quadrados e 30 salas, além de empresas de tecnologia e áreas afins, os principais programas voltados ao desenvolvimento de negócios inovadores do Oeste catarinense. Nos números do estudo Acate Tech Report, a região concentra 1.291 empresas de tecnologia (10% do total do estado), que têm faturamento próximo a R$ 1 bilhão/ano. “Temos muitos associados em outras cidades da região, como Concórdia, Pinhalzinho, Xanxerê, Joaçaba, São Miguel do Oeste, entre outras. Este espaço vai ajudar a concentrar nosso polo, trazer pessoas e projetos que estão espalhados pela

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Startup criada na UDESC Lages, incubada no Orion, conduz pesquisas para detecção do novo coronavírus

A startup Scienco Biotech, criada dentro do ambiente de inovação do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Lages, e residente no Centro de Inovação do Orion Parque Tecnológico, foi contemplada no Edital de Inovação para a Indústria, do Senai, na categoria \”Missão contra Covid-19\”, que visa gerar soluções de impacto contra os problemas causados pela pandemia do novo coronavírus. O projeto é coordenado pela professora Maria de Lourdes Magalhães e consiste no desenvolvimento de formulações sinalizadoras para a detecção do novo coronavírus. Os experimentos serão realizados no Laboratório de Bioquímica da Udesc Lages. Os pesquisadores pretendem desenvolver aptâmeros e peptídeos para detecção do vírus, o que contribuirá, especialmente, com laboratórios no diagnóstico da doença. A ideia é usar as formulações para criar um dispositivo que detecte o vírus em superfícies. Outras etapas serão executadas nas universidades parceiras do projeto, que conta com uma equipe formada por especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Institutos Senai de Inovação do Rio de Janeiro. Além de pesquisadores brasileiros, a equipe conta com a parceria de pesquisadores norte-americanos, especialistas no desenvolvimento de aptâmeros, que é a tecnologia que será usada no desenvolvimento do projeto. Os primeiros resultados devem ser divulgados dentro de três meses. De acordo com Maria de Lourdes, o aporte financeiro do edital permite a mobilização de muitos centros de pesquisa para agir com rapidez. \”Todos os resultados gerados serão disponibilizados para toda comunidade, de forma que as inovações possam ser aplicadas de maneira rápida e eficiente\”, afirma a pesquisadora. \”Cada laboratório irá fazer uma parte do projeto. O Instituto Senai de Inovação Química Verde, no Rio de Janeiro, irá coordenar todas as ações. Aqui em Lages faremos o desenvolvimento de peptídeos e aptâmeros de RNA\”, completou. Esta é a segunda fase do edital, que contemplou nove projetos em todo o País na categoria \”Missão contra Covid-19\”, com aporte financeiro de R$ 20 milhões. O resultado foi divulgado na última terça-feira, 07/04. A primeira fase, divulgada em março, já havia contemplado outros seis projetos. Saiba mais sobre o edital de Inovação para Indústria SENAI O Edital de Inovação para a Indústria financia o desenvolvimento de produtos, processos ou serviços inovadores, com o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade da indústria brasileira, além de promover a otimização da segurança e saúde na indústria. No categoria, o edital propõe soluções de impacto contra os problemas gerados pela pandemia do novo coronavírus. Os projetos serão financiados pelo SENAI e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Os projetos devem estar focados em soluções para prevenção, diagnóstico e combate da COVID-19. Conheça mais sobre a Scienco Biotech Empresa residente no Orion Parque, a Scienco possui setor de pesquisa e desenvolvimento que executa diversos projetos de pesquisa para criação de insumos de diagnósticos, que atualmente são produzidos com alto custo em diversos países como Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra. A Scienco é focada no desenvolvimento de métodos cromatográficos de purificação de anticorpos humanos e diversas espécies animais, criando metodologias capazes de purificar Imunoglobulina G (IgG) com características superiores às tecnologias atuais, além de ser a única empresa com tecnologia de purificação de anticorpos de aves (IgY). Além disso, a Scienco é a única empresa nacional que produz reagentes de imunoensaios como TMB (tetrametilbenzidina), pronto para uso para a indústria de diagnóstico in vitro. Com informações: Assessoria de Comunicação da Udesc LagesJornalista: Tatiane Rosa Machado da SilvaFotos: Experimentos serão realizados no Laboratório de Bioquímica da Udesc Lages – Foto: Ascom/Udesc LagesMais detalhes: https://plid.in/FpABk

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Startup de Lages apresenta ferramenta para prevenir incêndios na Amazônia

Encontro na vice-presidência da República, realizado na quinta-feira (05/03), teve o objetivo inicial de criar um plano de ação da Flareless em parceria com o Governo Federal, buscando prevenir incêndios de grande magnitude como os que consumiram 4,4 milhões de hectares de vegetação na Amazônia em 2019. Ineditismo e eficácia do projeto catarinense também já chamaram atenção de clientes nos Estados Unidos e Europa. Gil Augusto da Silva Pletsch, Marcos Benedito Schimalski, Diogo Ribeiro Machado e Leonardo de Liz Hampel, sócios da start up Flareless, spin-off da Quiron, de de Lages, foram recebidos em Brasília, na vice-presidência da República, nesta quinta-feira, 05 de março. O motivo de representantes do Governo terem chamado o quarteto à Capital Federal é que a empresa catarinense desenvolveu um sistema com algoritmo próprio que, aplicado às imagens de sensores de satélites, são geradas análises preventivas com alertas de até quinze dias antes que os focos de incêndios florestais comecem. Diogo Machado, sócio e diretor de marketing da empresa, explica que o objetivo da reunião é criar em conjunto um plano de ação para a próxima temporada de incêndios na região Norte. \”Foram mais de 4,4 milhões de hectares queimados na Amazônia em 2019. O que queremos é ajudar o Governo Brasileiro combater os problemas ocorridos no ano passado\”, afirmou.  Marcos Schimalski, doutor em Ciências Geodésicas, professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), e o sócio fundador da empresa responsável por conduzir os experimentos e aprimorar o algoritmo, explica o potencial da Flareless. “Nenhuma solução atualmente no mercado foca na análise preventiva, com possibilidade de atuação anterior ao incêndio, e de monitoramento remoto de focos em qualquer local do globo”, salienta.  Comprovando a eficácia e ineditismo do projeto, em poucos meses de operação com a ferramenta a startup lageana já chamou a atenção, além do Governo Brasileiro, de clientes nos EUA e na Europa. O desenvolvimento da solução da Flareless envolveu testes do algoritmo com incêndios ocorridos nos últimos anos, incluindo casos em Portugal, no ano de 2017, na Califórnia (EUA), em 2018, e em Santa Catarina, no ano passado. A empresa analisou dados com 15 a 30 dias de antecedência dos eventos e identificou com alta precisão quais seriam as áreas impactadas.  O software desenvolvido pela empresa considera variáveis estáticas, como declividade do solo, material combustível e presença humana, além de variáveis dinâmicas, como precipitação, direção do vento e estresse hídrico. O resultado da combinação dessas e de outras variáveis, rodando no algoritmo, revela com até 15 dias de antecedência a maior probabilidade de áreas passíveis de incêndio florestal, gerando alertas. Dessa forma, as autoridades responsáveis podem tomar medidas preventivas e impedir que o fogo inclusive se inicie. Resultados geram expectativa para que novas tratativas tenham encaminhamento Na volta para Lages, os empreendedores da Flareless comentaram sobre os resultados e as primeiras impressões da agenda de Brasília. \”Tivemos uma boa receptividade. Apresentamos os dados e a capacidade do Flareless. Eles nos deram o direcionamento de como seria a contratação, caso realmente a ideia do governo, de fazer esse monitoramento, tenha aderência. Um segundo passo agora seria estudarmos efetivamente a amazônia da mesma forma que colhemos os dados, que já analisamos, de outras regiões do mundo. Foi um encontro promissor e esperamos que possamos passar novas impressões ao governo federal em breve\”, comentou Gil Pletsch. Sobre a Flareless A Flareless é uma startup incubada no Orion Parque, em Lages, que desenvolveu uma plataforma de monitoramento remoto de incêndios florestais. Por meio de dados históricos e do monitoramento em tempo real, a ferramenta permite agir de forma preventiva à ocorrência de incêndios, oferecendo às equipes de campo maiores subsídios na tomada de decisão no combate ao fogo. Utilizando tecnologia totalmente remota e sem hardwares, a ferramenta possui baixo custo de implementação e grande confiabilidade nas informações. Os dados são obtidos por meio de imagens e sensores de satélites, e combinados com um algoritmo próprio que realiza as análises. Uma vez que o resultado indique alto risco de incêndio, os usuários são alertados através de diferentes canais de comunicação, também acessando uma plataforma para gerenciamento do plano de ação.

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